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Com investimentos em quatro hospitais, Governo do Pará prioriza saúde da mulher

Em Belém, Altamira e Santarém o Estado constrói hospitais e espaços para oferecer atendimento especializado ao público feminino

A garantia de um serviço de saúde de qualidade dá a tranquilidade que a mulher precisa para viver e cuidar dos filhosNo Dia Nacional da Mulher - 30 de Abril -, o Governo do Pará destaca ações desenvolvidas para criação de estrutura de assistência à saúde do público feminino, especialmente na área de ginecologia e obstetrícia. A data, ainda pouco difundida, foi instituída pela Lei 6.971, de 1980, em referência ao nascimento de Jerônima Mesquita, líder do movimento feminista no Brasil e fundadora do Movimento Bandeirante, que reconhecia o papel atuante da mulher na transformação da sociedade. Jerônima foi, ainda, uma das pioneiras na luta pelo direito ao voto feminino e lutou pela criação do Conselho Nacional das Mulheres. 

O Estado vem investindo na garantia da saúde das mulheres com atendimento especializado. De acordo com Nicolli Vieira, coordenadora de Saúde da Mulher na Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a proposta é oferecer atendimento integral em todas as fases da vida da mulher, em espaços específicos construídos em Belém, Santarém e Altamira.

Hospital Público da Mulher Senhora de Nazaré: nova unidade vai reduzir filas e ser referência para atendimento especializado“A descentralização desses serviços voltados para atenção ao parto e nascimento, e para a atenção à saúde da mulher integral visa fortalecer a rede de atenção à mulher, uma vez que ela não precisa percorrer grandes distâncias para chegar a um atendimento qualificado. Lembrando que o Estado do Pará tem dimensões continentais, e muitas das vezes essas mulheres não têm condições de serem transportadas de forma segura para chegar a um serviço mais qualificado”, ressalta Nicolli Vieira.

O trabalho avança no canteiro de obras do Hospital da MulherReferência - O Hospital Público da Mulher Senhora de Nazaré, em Belém, está com as obras avançadas, com o acompanhamento da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop). O prédio terá 12 pavimentos – incluindo o subsolo –, distribuídos em uma área superior a 17 mil metros quadrados. As obras foram iniciadas em junho de 2021, e já foram realizadas as fundações no setor A e B e a superestrutura até o 4º pavimento no setor A, e até o 2º pavimento no setor B. 

Já estão sendo construídas as instalações hidrossanitárias, elétricas, sistema de detecção de alarme e incêndio, rede estruturada e alvenaria, além da continuação da superestrutura.

Rômulo Rodovalho, secretário de Estado de Saúde Pública, destaca o avanço dos trabalhos. “É com muita felicidade que vemos a evolução dessa obra tão importante para o nosso Estado. O Hospital Público da Mulher será referência no atendimento às nossas usuárias, em todas as etapas de vida. Além da qualidade do serviço especializado que será oferecido com a estrutura da unidade, ajudaremos a reduzir a fila por leitos em toda a Região Metropolitana de Belém”, garante o titular da Sespa.

A unidade hospitalar será referência na assistência à saúde feminina na RMB, contribuindo para desafogar a demanda de outras unidades. O espaço vai dispor de serviços de urgência e emergência, consultórios, laboratórios, serviço de nutrição, centro cirúrgico e espaço de atendimento para mulheres vítimas de violência sexual e doméstica.

Governador Helder Barbalho (d) durante visita técnica às obras do hospital em SantarémBaixo Amazonas - As obras do Hospital Materno-Infantil de Santarém (HMI) já ultrapassaram os 70% de conclusão. A unidade será regionalizada e gerida pelo Governo do Pará, para atendimento de usuários dos municípios do Baixo Amazonas, no oeste paraense.

O hospital terá capacidade para realizar mais de 600 partos por mês, atendendo Santarém e outros 19 municípios da região, nas áreas de obstetrícia – parto e puerpério; neonatologia; pediatria; internação hospitalar; urgência/emergência e Unidade de Terapia Intensiva (UTI), diminuindo o agravamento dos casos e a mortalidade materno-infantil na região.

A unidade vai dispor de 128 leitos para atender vários setores, como enfermaria; isolamento; Projeto Mãe Canguru; unidades de Terapia Intensiva (UTIs) adulto, infantil e Neonatal; Unidade de Cuidados Intermediários (UCI); reabilitação de prematuros e observação pediátrica, em uma área de 7.400 metros quadrados (m²).

Em Altamira - O Hospital Materno-Infantil de Altamira, município com mais de 115 mil habitantes, é um investimento de R$ 33,5 milhões, dos quais R$ 12 milhões são a contrapartida da prefeitura. O governo estadual já repassou a primeira parcela para as obras.

A unidade terá 76 leitos, sendo 60 para internação - nove para o público infantil, 12 para adultos, nove para adolescentes, 20 obstétricos e 10 neonatais -, além de 16 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), sendo 10 adultos e seis para recém-nascidos.

Casa da Gestante – As obras que estão sendo realizadas na Santa Casa de Misericórdia do Pará, no prédio centenário, inclui a reconstrução da área, que abrigará a Casa da Gestante, um espaço de acolhimento para mães em tratamento na unidade.

A estrutura incluirá 10 quartos, refeitórios, consultórios de apoio, redário, área de serviço e outras dependências. O investimento é de cerca de R$ 1,5 milhão. Além da Casa da Gestante, o governo realiza obras na Enfermaria Santa Maria, que vai atender mulheres nas áreas clínica e cirúrgica.

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Dayane Baía |