Rio de Janeiro (RJ), 16/11/2024 - O Instituto Salvaterra esteve presente nas atividades autogestionadas do G20 Social, realizadas entre os dias 14 e 16 de novembro no Museu do Amanhã e no Píer Mauá, na área portuária do Rio de Janeiro. Representado pelo diretor-presidente Alexandre Diniz e pela vice-presidente Bete Vidal, o instituto integrou debates focados no desenvolvimento global inclusivo e sustentável.
O evento reuniu organizações da sociedade civil, movimentos sociais e especialistas de todo o mundo. A direção do Instituto Salvaterra participou ativamente de duas iniciativas de destaque durante o encontro.
Mudanças climáticas e recursos hídricos - Na oficina coordenada pelo Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Desenvolvimento Sustentável (FBOMS), Alexandre Diniz e Bete Vidal contribuíram com discussões sobre estratégias regionais para o enfrentamento das mudanças climáticas e a importância da mobilização local na implementação de soluções socioambientais. O diálogo fortaleceu parcerias e ampliou redes de colaboração.
Em outra ocasião, o instituto promoveu a roda de conversa "Gestão Sustentável dos Recursos Hídricos na Amazônia: Caminhos para uma Transição Justa no Médio Xingu e Amazônia Paraense". O debate contou com a participação de Bete Vidal, pesquisadora na área ambiental com foco na Usina Hidrelétrica de Belo Monte (UHBM); Gabriel Costa, professor e pesquisador da UFOPA; Johnny Giffoni, defensor público do Estado do Pará; e João Piedrafita, cofundador da startup Água Camelo. A mediação foi conduzida por Alexandre Diniz.
O encontro enfatizou a valorização das tradições culturais amazônicas como ferramentas para a educação ambiental e a gestão sustentável dos recursos hídricos, especialmente na região do Médio Xingu e na Amazônia Paraense. A experiência do instituto em projetos voltados à preservação ambiental e ao empoderamento de comunidades ribeirinhas foi reconhecida pelos participantes.
A cerimônia de encerramento foi marcada pela entrega da Declaração Final do G20 Social ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, realizada pelo ministro e presidente do G20 Social, Márcio Macedo. O documento, assinado por mais de 400 entidades da sociedade civil, sintetiza propostas em defesa de uma agenda global de justiça social, climática e econômica.
"A Amazônia Paraense e o Médio Xingu precisam estar no centro dessas discussões. Nossa presença aqui é para garantir que as vozes da nossa região sejam ouvidas e integradas nas soluções globais", afirmou Alexandre Diniz.
Bete Vidal acrescentou: "Eventos como o G20 Social são fundamentais para a troca de saberes e experiências. Saímos daqui ainda mais inspirados e comprometidos em ampliar nosso impacto na Amazônia e além."
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