Belém (PA) - A capital paraense entrou em uma nova era de gestão de resíduos nesta segunda-feira, 15, com a implementação do novo sistema de limpeza urbana, operado pela Ciclus Amazônia sob a fiscalização da Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan).
A expectativa é alta entre os moradores, como Geralda Bomfim, 67, que anseia por uma cidade mais limpa e consciente. "A esperança de ver uma cidade mais limpa acendeu novamente em mim. É fundamental a conscientização de todos para manter Belém limpa," diz ela.
Primeiras medidas - O prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) marcou presença no início das operações na Praça Brasil, Umarizal, onde foram instaladas novas lixeiras e realizados serviços de limpeza e roçagem. "Este é um momento revolucionário para Belém. Estamos implementando um sistema que, acredito, trará orgulho para todos os moradores", destacou o prefeito.
O sistema inclui a coleta de lixo domiciliar e entulhos, varrição, instalação de ecopontos, ampliação da coleta seletiva, e a recuperação da área degradada do Aurá com a implantação de um novo aterro sanitário bioenergético. Mais de 2 mil trabalhadores e 450 equipamentos novos foram mobilizados para o serviço, que também vai abranger todas as 52 feiras, praças e parques da cidade.
Fiscalização e expectativas - Segundo a secretária de Saneamento, Ivanise Gasparim, a Sesan vai monitorar e fiscalizar rigorosamente o serviço para assegurar sua eficácia. "Teremos também uma empresa independente para analisar o cumprimento das metas da concessão. Nossa meta é garantir que o lixo seja coletado regularmente e sem falhas", explica Ivanise.
Para a população, como o bombeiro militar Aloísio Chaves, do Parque Verde, o novo sistema é um passo essencial para melhorar a cidade. "A sujeira traz doenças e degrada a estética urbana. Queremos uma Belém limpa e agradável para todos", conclui ele.
Com investimentos de cerca de R$ 700 milhões previstos para os próximos 30 anos, a Prefeitura de Belém espera que o novo sistema de limpeza urbana não só melhore a qualidade de vida na cidade, mas também se torne um modelo de eficiência em gestão de resíduos.
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