Belém (PA) - A campanha Novembro Azul, voltada para a conscientização sobre o câncer de próstata, expande seu alcance para incluir mulheres transexuais e travestis. Esta iniciativa, segundo o urologista Ubirajara Barroso Jr. da UFBA, é crucial para atender todas as pessoas suscetíveis à doença.
A Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) está promovendo uma abordagem mais abrangente na campanha, que agora engloba mulheres trans, destacando a importância de consultas urológicas regulares. Barroso Jr. enfatiza a necessidade de incluir mulheres trans nos cuidados de saúde, principalmente no que se refere à próstata.
Barroso Jr. alerta que, apesar da transição de gênero, a próstata permanece, e mulheres trans precisam de atenção urológica à medida que envelhecem. Ele destaca a importância de detectar o câncer de próstata precocemente.
A campanha também enfrenta o desafio do preconceito, que impede muitas pessoas trans de procurar cuidados no SUS. Keila Simpson, da Antra, reforça a necessidade de campanhas educativas inclusivas e contínuas para promover a saúde de todos, independente de gênero.
Keila também sugere a criação de espaços públicos neutros em gênero para reduzir o constrangimento no atendimento médico. O foco é garantir que todos, incluindo mulheres trans, se sintam parte do processo de cuidados com a saúde.
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Com informações da Ag. Brasil
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