A Prefeitura de Belém realizou nesta quinta-feira, 10, a entrega de kits menstruais para meninas adolescentes da comunidade da Vila da Barca, no bairro do Telégrafo e também para meninos transexuais. Ao todo, foram distribuídos 40 kits contendo três pacotes de absorventes, em cada.
A ação é uma forma de combater a pobreza menstrual na cidade, realizada em parceria da Prefeitura de Belém com o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na Amazônia. Em janeiro de 2022, o Unicef doou para a gestão municipal 10 mil kits de absorventes que foram divididos entre as Secretarias Municipais de Educação (Semec), que ficou com 6 mil kits, e de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão (Segep), que ficou com 4 mil kits.
A Segep, por meio do programa da participação popular Tá Selado, ficou responsável de realizar as distribuições nos bairros e comunidades da cidade. “Por meio dos conselheiros do Tá Selado, segmento de jovens e adolescentes, nós estamos identificando a necessidade dos bairros e fazendo a distribuição junto com uma roda de conversa sobre saúde menstrual”, explica Chrystyane Silva, da coordenação do Tá Selado.
A Coordenadoria de Diversidade Sexual de Belém (CDS) ajudou a identificar e mobilizar os meninos transgêneros para receberem os kits. A coordenadora da CDS, Jane Pátria Gama, diz que a Coordenadoria se preocupou em contemplar com a ação jovens transgêneros que se encontram desempregados e em situação de vulnerabilidade social.
Os coordenadores do Tá Selado e os delegados do segmento de jovens e adolescentes do programa foram os responsáveis por realizarem a entrega de 20 kits de absorventes para jovens e crianças, entre 10 e 18 anos, no Centro Comunitário Vila da Barca, no bairro do Telégrafo.
A entrega ocorreu após uma dinâmica realizada com as contempladas pelo projeto, que ressaltou a importância da saúde menstrual para as mulheres que menstruam. A estudante Sthefanny Andrade, de 14 anos, foi umas das adolescentes contempladas na ação.
“Eu acho que isso é muito importante, principalmente para nós que estamos começando a viver a menstruação. Essa formação vai fazer a gente não ter vergonha de está menstruada e que isso faz parte da vida das mulheres e é algo bom”, diz Sthefanny.
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Agência Belém
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