Números do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) apontam que mais 990 mortes por covid-19 foram notificadas no Brasil nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pela doença oficialmente identificados até esta sexta-feira (26/06) chegou a 55.961, segundo atualização publicada às 18h.
Diversas autoridades e instituições de saúde em todo o país, no entanto, alertaram que os números reais da doença devem ser maiores em razão da falta de testes em larga escala e da subnotificação.
O Brasil ainda registrou oficialmente mais 46.860 casos da doença, elevando o total para 1.274.974.
Os dados de casos e mortos do Conass coincidem com os números do Ministério da Saúde divulgados nesta sexta-feira. O Conass apenas não comunicou o número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, o número chegou a 697.526.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes chegou a 26,6. Em número total de óbitos, o país ocupa a segunda posição no mundo. Já no cálculo levando em conta a população, o Brasil aparece em 13° – bem à frente de países vizinhos, como a Argentina (2,58) e o Uruguai (0,75).
Nações europeias duramente atingidas pela doença, como o Reino Unido (65,14) e a Bélgica (85,15), ainda aparecem bem à frente, mas esses países começaram a registrar seus primeiros casos entre três e quatros semanas antes do Brasil, e o número de óbitos vem caindo.
Nos últimos dias, o Brasil vem subindo no ranking de contabilidade de mortes por 100 mil habitantes, ultrapassando o Equador (25,42) e se revezando no 12° e 13° lugares com o Peru (que hoje tem 27,39), segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
Na quinta-feira, o Conass apontou que o estado de São Paulo chegou à marca de 248.587 casos, superando em números absolutos países como a Espanha e a Itália, que estão entre os países europeus mais atingidos pela doença. Nesta sexta-feira, o estado tem 258.508 casos.
Já o Rio de Janeiro é o segundo estado brasileiro com mais casos, totalizando 108.497. Tem ainda 9.587 mortes.
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DW
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