Este domingo, 21, começou ao som de rock brasileiro na praça da República com o repertório de um dos maiores artistas do gênero musical no país, Raul Seixas.
O show De Cabeça Pra Baixo, organizado pelo movimento Belém, Cidade Raul Seixas , realizado com o apoio da Prefeitura de Belém, prestou homenagem para o cantor, que neste domingo, faz 33 anos de falecido.
Da música clássica ao curimbó, esses foram alguns dos ritmos que passaram no palco montado no anfiteatro da praça da República para interpretar canções de Raul Seixas.
“O Raul é uma espécie de guru para a minha vida. As músicas dele me ajudaram muito em momentos da minha vida e ver essas homenagem para ele hoje é um prazer”, contou o professor Elton Santos, fã do baiano que revolucionou o rock no Brasil. Ele acompanhou as apresentações na manhã deste domingo ao lado da esposa, a também fã de Raul Seixas, professora Gláucia Pinto.
O evento também comemorou a Lei Municipal Nº 9786/2022, sancionada em 14 de julho pelo prefeito Edmilson Rodrigues, que institui na capital paraense o Dia de Tributo a Raul Seixas, ou simplesmente Dia de Tocar Raul. A data passa a ser comemorada todo dia 21 de agosto, dia do falecimento do artista.
“O movimento de apreciadores do trabalho do Raul Seixas em Belém é muito forte e tem reconhecimento nacional. E essa lei que foi sancionada pelo prefeito Edmilson Rodrigues veio ratificar o amor que nós temos por ele e fortalecer o trabalho do movimento na cidade”, pontua a produtora cultural e organizadora do show De Cabeça Pra Baixo, Carmen Santiago.
Acompanhado de seus discos de vinil de Raul Seixas, o engenheiro agrônomo aposentado Pedro Paulo Motta, destacou a importância da lei para quem é fã do artista, assim como ele. “Essa lei, além de homenagear o Raul reconhece que Belém também é uma cidade do Rock. A Prefeitura de Belém está de parabéns por esse reconhecimento prestado a nós”, comemorou.
O baiano Raul Seixas foi um músico multi-instrumentista e intérprete considerado um dos pioneiros do rock brasileiro. Durante seus 26 anos de carreira, lançou 17 discos tendo como inspiração a filosofia, psicologia, história, literatura e latim, assuntos pelo qual se interessava. Ele morreu em 21 de agosto de 1989, aos 44 anos, vítima de uma parada cardíaca, deixando uma legião de fãs órfãos do músico, que até os dias atuais tem seu trabalho lembrado como poético e único.
Ag. Belém
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