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Santa Casa retoma atendimento a pacientes com fissuras e anomalias craniofaciais

O serviço limitará, inicialmente, o número de pacientes e acompanhantes para manter o distanciamento social

Em 2019 o Estado zerou a fila de espera por esse atendimento especializadoO atendimento ambulatorial a pacientes fissurados será retomado na próxima segunda-feira (8), priorizando os que procuram o serviço pela primeira vez, com até um ano de idade, e também aqueles de qualquer idade com dificuldades alimentares, perda de peso ou em emergências odontológicas.

De acordo com a fonoaudióloga Déborah Costa, responsável técnica pelo serviço, as especialidades que serão retomadas na primeira semana de atendimento são: Cirurgia Craniofacial, Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Psicologia e Serviço Social. Inicialmente serão atendidos cinco pacientes por especialidade, para garantir o distanciamento social. O número de acompanhantes também será limitado a um por paciente, e o uso de máscaras por acompanhantes e pacientes é necessário (exceto para bebês).

“O serviço foi suspenso desde o dia 19 de março por conta do agravamento da pandemia de Covid-19 no Estado. Agora, com a indicação de redução do número de casos da doença, o atendimento será retomado gradualmente, priorizando as situações mais graves”, explicou Déborah Costa.

Para organizar o retorno, os pacientes já acompanhados pelo serviço que se enquadram nos critérios de gravidade estão sendo contatados para agendar os atendimentos.

Material informativo - Para comunicar a retomada dos atendimentos para as maternidades, a Fundação Santa Casa preparou material informativo com os critérios e os telefones de contato para o agendamento de recém-nascidos acometidos por fissuras labiopalatais - (91) 4009-2304 e (91) 98407-5227.

O Serviço de Referência em Fissuras e Anomalias Craniofaciais da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará foi implantado em 2018 e possui cerca de 900 pacientes em acompanhamento, na faixa etária de zero a 72 anos.

Em 2019 foram realizadas quase 500 cirurgias craniofaciais e 8.077 consultas, tendo zerado a fila de espera no Estado pelo atendimento especializado.

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Agência Pará