“Senti uma leveza tão grande, como se conhecesse todos ali. Não sou acostumada a dançar assim em público, mas adorei a experiência", a declaração é da senhora Sandra Almeida, sobre a mostra de danças circulares, parte da programação do Setembro Verde, realizada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).
Danças circulares são práticas coletivas que objetivam a agregação de pessoas no fortalecimento da coletividade e a valorização da empatia como consciência do pertencimento.
O grupo Mainumy, que desenvolve a pesquisa na área da dança, baseado no saber ancestral para o urbano, coordenou o evento com seus integrantes e Mestre "Come Barro de Quatipuru" nesta sexta-feira, 17, na praça Milton Trindade, o Horto Municipal.
Maria Esperança, coordenadora do Mainumy, diz que "a dança circular serve para que a gente se conectar com a nossa dimensão poética vital e criar novas formas de viver a vida, principalmente neste tempo, que precisamos muito de novas maneiras de saber viver.
O evento foi homenagem a São Benedito e foi animada por vários ritmos dançantes, entre eles, o lundu, carimbo, siriá e marabaixo. O público apreciou também ladainhas, para lembrar que ali estava o Santo Mouro, descendente de escravos cuja devoção tem tradicional relação com as danças.
A coordenadora do Departamento de Educação Ambiental da Semma, Cláudia Kahwage, disse "estar honrada em receber o Grupo Mainumy e que pretende criar outras agendas com ele para que mais pessoas conheçam essa experiência das danças circulares".
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Agência Belém
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