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Usina de oxigênio é ativada no Hospital Redentor e vai suprir toda demanda da unidade

O Hospital Redentor atua no tratamento amplo aos pacientes diagnosticados com Covid-19, em casos leves, moderados e graves

Equipamentos da usina de oxigênio chegaram em Belém dia 30 de marçoO oxigênio que abastecerá o Hospital Redentor, em Belém, começou a ser produzido nesta sexta-feira, 16. O prefeito Edmilson Rodrigues e o secretário  Municipal de Saúde, Maurício Bezerra, participaram da ativação das duas usinas, que vão possibilitar o total abastecimento de oxigênio para o hospital retaguarda, que funciona na avenida Senador Lemos.

O Hospital Redentor atua no tratamento amplo aos pacientes diagnosticados com Covid-19, em casos leves, moderados e graves, que são encaminhados pelas Unidade de Pronto Atendimento (UPAs). O objetivo da prefeitura é reduzir o número de pacientes nas filas das UPAs da capital paraense. 

“Criamos uma estabilidade na produção de oxigênio, garantindo portanto, risco zero. A oxigenação é necessária para aqueles pacientes que, porventura, precisem de uma UTI, e às vezes precisem de intubação. Temos um compromisso com a vida", afirma o prefeito Edmilson Rodrigues.

Ele parabenizou o secretário de Saúde pela decisão de comprar a usina e não ficar esperando que vidas se percam. "Agora nós estamos aqui com produção própria de oxigênio”, enfatiza. 

A modernização do sistema de produção de oxigênio é um passo importante para saúde pública de Belém, pois possibilita o fluxo adequado de atendimento de qualidade aos infectados pelo novo coronavírus. 

O secretário de Saúde explica, que a usina tem capacidade de produzir 240 mil metros cúbicos de oxigênio por hora, portanto, permanentemente haverá tanques cheios do produto para toda estrutura do hospital. Por mês, a usina vai gerar uma capacidade de produção de 14.400 metros cúbicos de oxigênio.

"Isso nos dá uma autonomia e permite principalmente trabalhar a questão da regulação dos leitos, impedindo que pacientes fiquem acumulados nas UPAs aguardando leitos para transferência”, assegura Maurício Bezerra.

Instalação e Capacidade - As duas usinas chegaram à capital na noite do dia 30 de março.  Foram aproximadamente duas semanas para a instalação total das usinas e reestruturação elétrica do local, anexo ao hospital, que será  abastecido de forma contínua. O Hospital Redentor possui 54 leitos clínicos e nove leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).  

Além do Hospital Redentor, a prefeitura possui o Hospital Dom Vicente Zico e o Pronto-Socorro do Guamá para tratamento da Covid-19. Também foram implantadas pela gestão municipal nove clínicas de campanha, que funcionam no primeiro atendimento às pessoas com suspeita de Covid-19.

A médica clínica geral, Catarina Brito, trabalha há dois anos no Hospital Redentor e ajudou no processo de organização na verificação de estoque, equipamentos e auxílio na escala médica do espaço. “É um grande desafio, mas está dando tudo certo. A gente estava aguardando a usina para o fornecimento do oxigênio, que pela demanda de pacientes de Covid, vai ser muito grande. Agora vamos ter segurança de iniciar os atendimentos nos leitos de UTI e também para ampliar  o recebimento de pacientes para enfermaria", explica.

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Agência Belém