O Brasil registrou oficialmente 1.641 mortes ligadas à covid-19 nesta terça-feira (02/03), segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).
É a pior marca já registrada desde o início da pandemia, superando o recorde de 29 de julho, quando haviam sido contabilizados 1.595 óbitos.
Com isso, o total de óbitos no país associados à doença chega a 257.361.
Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, em razão da falta de testagem em larga escala e da subnotificação.
O país vive um novo momento de aceleração da doença, com registro de colpaso da rede de saúde pública em vários estados.
Ainda nesta terça-feira, foram identificados 59.925 novos casos da doença, elevando o total ofocial para 10.646.926.
O Conass não divulga número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, 9.457.100 pacientes haviam se recuperado até segunda-feira.
A taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 122,5 no Brasil, a 21ª mais alta do mundo, quando desconsiderados os países nanicos San Marino, Liechtenstein e Andorra.
Em números absolutos, o Brasil é o terceiro país do mundo com mais infecções, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam mais de 28,7 milhões de casos, e da Índia, com 11,1 milhões. Mas é o segundo em número absoluto de mortos, já que mais de 515 mil pessoas morreram nos EUA.
Ao todo, mais de 114,6 milhões de pessoas já contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e 2,54 milhões de pacientes morreram.
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jps (ots)
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