Uma pesquisa coordenada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Amazônia aponta que a carga viral da cepa P.1 do novo coronavírus, a variante reconhecida no Amazonas, pode ser até dez vezes maior quando comparada com outras cepas da doença.
Micrografia eletrônica de varredura colorida de uma célula (azul) fortemente infectada com partículas do vírus SARS-CoV-2 (verde), isolada de uma amostra de pacienteA informação está disponível na plataforma Research Square, mas não foi oficialmente publicada. O artigo é assinado por 29 especialistas, com base em dados desenvolvidos entre março de 2020 e janeiro deste ano.
O estudo também identifica que, ao contrário das outras cepas, a carga viral da P.1 não varia de acordo com a idade. Além disso, não houve diferença na carga viral de homens e mulheres.
Nas últimas 24 horas, entre esta sexta-feira (26) e sábado (27), o Brasil registrou mais 1.386 óbitos e 61.602 casos confirmados, de acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass). Os dados permanecem apontando uma piora no quadro da pandemia no país.
Ao todo, a doença vitimou 254.211 pessoas, além de um total de 10.517.232 registros de infecções. O estado de São Paulo permanece como a unidade federativa com os maiores índices de mortes (59.428) e contaminações (2.037.267).
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Brasil de Fato
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