O Amazonas superou a marca de 10 mil mortos pela pandemia. Quase metade delas nas últimas sete semanas.
Por causa do colapso do sistema de saúde, o governo transferiu mais de 500 pacientes para outros estados. Mesmo assim, os hospitais continuam lotados. Mais de 90% dos leitos de uti da rede pública estão ocupados.
Na terça-feira (16), o estado alcançou a marca de mais de 10 mil mortos desde o início da pandemia. O que chama a atenção dos especialistas é que quase 5 mil mortes aconteceram nos primeiros 47 dias deste ano.
O Amazonas passa pela segunda onda da pandemia e teve o pior momento em janeiro, quando faltou oxigênio nos hospitais. Foi também no estado que se identificou pela primeira vez a variante brasileira, que os médicos suspeitam ser mais contagiosa.
“Muitos dos casos aconteceram após as festas de fim de ano. Baixar a guarda é tentar viver uma vida normal que nós ainda não podemos viver. Nós ainda temos uma transmissão muito alta do vírus, a vacinação ainda está muito no início, então a gente não pode dar chance do vírus estar circulando. Ainda mais agora se nós temos uma variante nova, sobre a qual a gente não tem resposta para tudo sobre ela, tudo indica que ela seja mais transmissível, mas a gente não tem resposta se ela é mais letal ou mais agressiva. Então são fatores que a gente não sabe se é da biologia do vírus ou do comportamento das pessoas”, explicou o pesquisador Felipe Naveca.
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G1 - Amazonas
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