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Pará já tem quase 60 mil vacinados contra a Covid-19

O Vacinômetro acompanha o andamento da campanha de imunização em todas as regiões

A auxiliar de higiene e limpeza Maria Lúcia Corrêa, que atua na área de pacientes de Covid-19, ressalta a importância da vacinaçãoO Vacinômetro do Pará já registra 59.780 pessoas vacinadas até a terça-feira (2). Desse total, receberam a primeira dose da vacina 57.227 profissionais de Saúde, 1.984 indígenas aldeados e 569 idosos que vivem em instituições de longa permanência. Em Belém, a imunização começou nesta quarta-feira (3), para pessoas a partir de 85 anos.

O Pará recebeu até agora 251.240 doses de vacinas contra a Covid-19, em três carregamentos. No último dia 18 de janeiro chegou o primeiro lote, com  173.240 doses da Coronavac, produzida pela farmacêutica Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. O segundo lote chegou no dia 24 de janeiro, com 49 mil doses do imunizante produzido pela Universidade de Oxford com a Astrazeneca, cuja segunda dose é aplicada dentro de três meses. No último dia 25, desembarcaram em território paraense mais 29 mil doses da Coronavac/Sinovac.

Uma força-tarefa dos órgãos de Segurança Pública garantiu que a distribuição das vacinas, aos 144 municípios, ocorresse em até 24 horas após a chegada a Belém.

Doses para o Oeste - Na terça-feira (2), o governo do Estado enviou à região Oeste 11.503 doses de vacinas, destinadas exclusivamente para imunizar idosos acima de 80 anos, moradores de municípios das regiões Baixo Amazonas, Tapajós e Calha Norte. 

“O governo estadual, por meio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), organizou a logística para entregar as vacinas assim que elas chegassem ao Pará, e todo o trabalho de distribuição para as 13 Regionais de Saúde e municípios da Calha Norte e Marajó aconteceu em 24 horas. Nossa preocupação é que todos os 144 municípios paraenses tenham acesso aos insumos e às vacinas, e o Estado não está medindo esforços neste momento para viabilizar isso", reforçou o titular da Sespa, Rômulo Rodovalho.

Também trabalhando no HRBA, a auxiliar de higiene e limpeza Maria Lúcia Corrêa está há sete anos na unidade, onde é responsável pela higienização das alas que recebem os pacientes internados com a doença. “Estou me sentindo reconhecida profissionalmente, pois estive atuando dentro dos isolamentos de Covid-19. A higienização do ambiente onde há esses pacientes requer muita atenção, um trabalho minucioso mesmo. Me senti representando centenas de colegas. Agora, me sinto mais segura para desempenhar minhas atividades. Digo para os colegas, não tenham medo. Vacina, sim!”, destacou Maria Lúcia.

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Agência Pará