IBOVESPA 107.398,97 −6.278,28 (5,52%)

Governo do Pará vai reabrir Hospital de Campanha em Santarém

Ao identificar o aumento das solicitações de internações na região, Estado e Prefeitura decidiram reabrir a unidade dentro de dez dias, com 60 leitos

A estrutura vai oferecer 60 leitos clínicos para enfrentar a demanda por internaçõesO Governo do Pará, em parceria com a Prefeitura Municipal, decidiu que vai reabrir o Hospital de Campanha em Santarém, na região Oeste, para enfrentar o aumento de casos da Covid-19 nos municípios do Baixo Amazonas. A previsão é que o Hospital comece a funcionar em dez dias, oferecendo 60 leitos clínicos.

O secretário adjunto de Saúde Pública, Sipriano Ferraz, acompanhou a comitiva do governo que esteve em nove municípios da região com o objetivo de garantir suporte do governo aos municípios que enfrentam o crescente número de casos da doença.

“Já temos 40 leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) no Hospital Regional do Baixo Amazonas, e agora fechamos uma parceria com a Prefeitura de Santarém. O Estado vai custear a volta do Hospital de Campanha com 60 leitos clínicos, que funcionará na creche Centro Municipal de Educação Infantil Paulo Freire, e tem previsão de iniciar os serviços em 10 dias”, informou o secretário neste sábado (23).

O governo do Estado já aumentou o número de leitos exclusivos para pacientes de Covid-19, para atender a todos os municípios do extremo Oeste do Pará. Santarém já conta com 40 leitos de UTI; em Itaituba há 60 leitos de UTI, e em Juruti também foram instalados 10 leitos de UTI. A região também já conta com 87 leitos clínicos.

Aumento de internações - A agenda de trabalho da comitiva do Governo do Pará à região do Baixo Amazonas incluiu, além do governador Helder Barbalho e do secretário adjunto da Sespa, Sipriano Ferraz, o secretário Regional de Governo do Baixo Amazonas, Henderson Pinto. Segundo o adjunto da Sespa, foi percebida uma movimentação preocupante no número de solicitação de internações e no número de casos confirmados de Covid-19.

“Nossos epidemiologistas indicam que já estamos vivendo uma segunda onda na região do Baixo Amazonas, e nós precisamos agir, por isso estamos aumentando a nossa retaguarda de leitos, para dar suporte a toda região. Precisamos trabalhar com todos os cenários, e estarmos preparados caso ocorra de fato um aumento excessivo no número de solicitações de internações”, ressaltou Sipriano Ferraz. (Texto: Melina Maciel – Ascom/Sespa).

__________

Agência Pará