A estudante Kamilly Ribeiro, de 17 anos, que morreu na última terça-feira vítima da Covid-19, foi tratada com cloroquina. A informação foi confirmada pela Secretaria municipal de Saúde de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A adolescente tomou o medicamento quando estava no CTI do Hospital Moacyr do Carmo, no mesmo município.
Responsável pela administração da unidade, a prefeitura disse Kamilly e a mãe, a dona de casa Germaine Ribeiro dos Santos, de 43 anos, chegaram a ser testadas para Covid-19, e que o resultado positivo da jovem foi confirmado no último dia 2. A assessoria disse ainda que a adolescente foi transferida para um leito de CTI, ainda em 24 de março, e que morreu 20 dias depois.
A Secretaria municipal de Saúde usou a cloroquina “conforme indica o protocolo do Ministério da Saúde para o uso do mesmo”, segundo o boletim médico.
O coronavírus tirou da dona de Germaine Ribeiro o direito de se despedir de quem mais amava, por duas vezes seguidas, num período de apenas 12 dias. Ela e a filha, a estudante Kamilly Ribeiro, apresentaram sintomas da doença e foram internadas no dia 22 de março, numa unidade de saúde do distrito de Xerém. Dois dias depois, ambas foram encaminhada para o isolamento no Moacyr do Carmo.
No dia 2 de abril, Edmar Santos Ribeiro, de 71 anos, pai da dona de casa, morreu no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), por conta de um acidente vascular cerebral (AVC). No último dia 14, foi a vez de Kamilly não resistir. Até agora, a adolescente é a mais jovem vítima fatal da Covid-19 no estado.
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Exame
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