Há mais de 20 dias, o governo do estado apostou na qualidade de atendimento e estrutura da Policlínica Metropolitana, em Belém, para ajudar no enfrentamento à Covid-19. E, de imediato, a estratégia mostrou-se eficiente.
Além de desafogar o atendimento de unidades municipais de saúde e da rede privada na Região Metropolitana de Belém, os serviços da Policlínica permitiram o tratamento precoce da doença, reduzindo o agravamento de quadros de pacientes com sintomas leves e moderados, afirma o médico e Coordenador de Contingência da Policlínica Metropolitana, Sipriano Ferraz.
“Temos notado a redução dos casos graves. Atribuímos esta métrica à estratégia implementada com o tratamento de massa. Quando identificamos os casos clinicamente suspeitos, já prescrevemos e disponibilizamos os medicamentos. Assim, conseguimos evitar que os pacientes sigam se deteriorando. Quanto mais precoce é o início do tratamento, menor é a chance de evolução para internação”, frisa o médico.
A explicação é simples. A unidade garante assistência completa, num só lugar, aos usuários. Desde o acesso à informação correta sob consulta médica, quanto aos exames laboratoriais e de imagem específicos pra doenças respiratórias e, se necessário, ao tratamento terapêutico.
“Provavelmente, vamos chegar próximos dos 23 mil atendimentos, onde contabilizamos consultas, tomografias de tórax e internações. No caso da tomografia, disponibilizamos o laudo em 10 minutos e, quando indicado, iniciamos o tratamento imediatamente, ofertando, no local, a Azitromicina e a Hidroxicloroquina”, reitera Ferraz.
Otimização do atendimento
O Coordenador de Contingência da Policlínica Metropolitana, Sipriano Ferraz, também ressalta a elaboração de um plano operacional de assistência em saúde que conseguiu dar agilidade, eficiência e humanização aos serviços. “Todos os dias, temos uma reunião com a equipe da linha de frente, onde enfatizamos que o atendimento cortês e educado nada mais é do que a nossa obrigação”, salientou Ferraz, que ainda reitera a importância do fluxo de atendimento focar na diminuição do tempo de espera dos usuários. “As pessoas chegam nervosas, preocupadas. Imagine você que já chega doente, cansado e tenso em uma unidade de atendimento, o mínimo que você espera é um atendimento digno, educado e, principalmente, resolutivo”, conclui o coordenador de contingência da Policlínica.
Emerson Reis acompanhou a esposa, Tereza, de 38 anos, que deu entrada na Policlínica, nesta segunda feira (11), com falta de ar e dor no peito. Os dois pensavam que o atendimento demoraria muito. “Ela está há uma semana com sintomas de Covid e hoje sentiu falta de ar e essa dor. O atendimento foi ótimo, tinha umas 400 pessoas ali, estava cheio e achamos mais rápido que o esperado. O médico foi atencioso e receitou os medicamentos”, disse Emerson Reis, esposo da paciente.
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Agência Pará
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