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Parcerias entre órgãos agiliza liberação de corpos para sepultamento

O auxílio agilizou o trabalho de liberação e remoção dos corpos, em Belém

O Serviço de Verificação de Óbito (SVO), com o auxílio do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves (CPCRC), em Belém, agilizou o trabalho de remoção dos corpos decorrentes de causa natural ou doenças, dos hospitais e domicílios, assim como, a liberação dos corpos que são trazidos para o Instituto Médico Legal (IML), mas que são de responsabilidade dos servidores da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).

Até o início da noite desta segunda-feira (4), o SVO, com apoio do CPCRC, fez a remoção de 19 corpos em domicílio (destes, 5 suspeitos de Covid-19) e outros 12 nos hospitais, em Belém. Além disso, foram mais de 50 corpos liberados aos familiares, que ajudaram a desafogar o tráfego de carros de funerária na sede do CPCRC. “Nosso apoio ao SVO ajudou muito na execução desse serviço. E essa ajuda seguirá nos próximos dias”, adiantou Celso Mascarenhas, diretor geral do CPCRC.

Em relação ao armazenamento de corpos, um caminhão frigorífico com capacidade para 45 cadáveres e outros dois contêineres, que comportam 45 e 30 corpos, estão alojados no galpão do CPCRC. Eles estão prontos para receber os mortos oriundos de residências e hospitais, vítimas de Covid-19 ou suspeitos da doença e outras enfermidades, as chamadas mortes naturais, de competência do SVO da Sespa, que até o início da noite de hoje contabilizou 39 cadáveres. Enquanto que as câmaras frias do CPCRC, que têm espaço para 40 corpos, são destinadas às vítimas de mortes violentas e acidentais, de competência do IML.

Procedimentos para solicitação de remoção

Pessoas que morrem de causa natural em domicílio, por exemplo, a solicitação para remoção do corpo não poderá ser feita diretamente por um familiar. Nesses casos, o familiar deve ir a uma Delegacia e registrar o boletim de ocorrência, para que a autoridade policial acione a equipe de remoção do SVO.

Em relação às mortes naturais em hospitais e outras unidades de saúde, a solicitação de remoção ao SVO será feita pelo médico, isto quando o paciente tem menos de 24 horas de internação e a equipe médica não tenha condições clínicas de atestar a causa da morte.

O mesmo ocorre nos casos em que o paciente esteja com mais de 24 horas de internação em uma unidade hospitalar e os médicos não tenham condições de atestar a causa do óbito. Nessa situação, o caso é considerado como de interesse epidemiológico ou científico e, por isso, a equipe médica solicita a remoção do corpo.

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Agência Pará