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Uepa acompanha pacientes recuperados de covid-19 e anuncia novo período de cadastramento

Uma das sessões de fisioterapia do projeto da Uepa, ’’Acompanhamento clínico de pacientes recuperados de Covid-19”A busca por atendimento especializado em fisioterapia e terapia ocupacional aumentou significativamente desde o início da pandemia da Covid-19. Por serem fundamentais para a promoção, prevenção, tratamento e reabilitação da saúde de pacientes, especialmente, os que apresentam sequelas motoras e respiratórias, os profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional têm um papel essencial na recuperação do paciente acometido pelo novo coronavírus.

O acompanhamento dos profissionais, tanto de forma preventiva, como durante e após o ciclo da doença, é necessário para garantir mais qualidade de vida aos pacientes.

No Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional, nesta terça-feira (13), o País comemora ambas profissões, após 51 anos da regulamentação do exercício profissional delas, através do Decreto-Lei nº 938, publicado em 1969. 

ACOMPANHAMENTO PÓS COVID-19

Muitos pacientes que já concluíram o ciclo de manifestação do novo coronavírus apresentam lesões e sequelas da doença, por isso, necessitam de acompanhamento clínico para que consigam retomar as atividades normais. O projeto “Acompanhamento clínico de pacientes recuperados de Covid-19”, da Universidade do Estado do Pará (Uepa), foi criado com o propósito de auxiliar e contribuir para recuperação dos pacientes. 

Segundo o professor Fábio Falcão, fisioterapeuta e coordenador do Programa pós Covid-19, falta de ar, cansaço, dores articulares e musculares, alterações neurológicas, perda de cabelo e de paladar e olfato são as mais comuns consequências apresentadas após o fim do ciclo da doença.

Com o objetivo de avaliar os diversos impactos da doença no organismo dos pacientes, bem como acompanhar e reabilitar pessoas que ficaram apresentaram alguma dificuldade, desde o mês de julho, a Uepa montou uma equipe multidisciplinar que realiza atendimentos à comunidade, produz dados científicos para conhecer melhor a doença, além de acrescentar na formação dos novos profissionais.

O atendimento é destinado aos recuperados, maiores de 18 anos, que confirmaram a doença por meio de algum dos tipos de teste e apresentam sequelas. Além da avaliação médica, o paciente poderá realizar exames de espirometria e tomografia computadorizada de tórax, avaliação fisioterapêutica e reabilitação pulmonar, dentre outros atendimentos, dependendo de cada necessidade.

A funcionária pública Margarete Pamplona ficou internada durante 47 dias na UTI por conta da Covid-19 e após a alta hospitalar seguiu apresentando muita falta de ar, dificuldades de locomoção e perda de 90% da quantidade de cabelo. “Desde que comecei o acompanhamento com a equipe da Uepa já melhorei muito. Não sinto mais tanto cansaço, nem falta de ar e já estou caminhando quase normalmente”, afirma.

O professor Fábio Falcão destaca que a pandemia ratificou o papel essencial do fisioterapeuta no tratamento e na reabilitação de pacientes com doenças infecciosas para evitar complicações pulmonares e musculares. “Na fase pós Covid, o fisioterapeuta utiliza de exercícios, técnicas e instrumentos terapêuticos para melhorar a oxigenação do paciente, volumes pulmonares, além de fortalecer a musculatura respiratória. O pulmão é um dos órgãos mais comprometidos pela doença”, ressalta.

CADASTRO

No mês de outubro, o cadastro será feito do dia 19 a 23, por meio do whatsapp (91) 98118-2421. Mais de dois mil interessados já realizaram o cadastro. Os pacientes são chamados de forma gradual para iniciar o acompanhamento. Para mais informações, as pessoas podem também entrar em contato pelo Instagram @programaposcovid. Clique aqui. 

CURSO MAIS CONCORRIDO

No vestibular da Uepa, o curso de Fisioterapia sempre aparece entre os mais concorridos. Na prova de 2020, foi o curso mais disputadp entre cotistas e não cotistas. Para o Prosel 2020, entre os cotistas, o curso mais pleiteado foi o de Fisioterapia em Belém, com 185 candidatos inscritos para cada vaga. Entre os não cotistas, o curso mais pretendido do certame foi Fisioterapia em Belém, com 72,35 candidatos inscritos para cada vaga.

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Agência Pará