Gestores municipais que atuam na área cultural do Estado participaram, nesta quarta-feira (16), de uma reunião online para dialogar sobre a Lei Aldir Blanc de Emergência Cultural. O web encontro, promovido pelo Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), foi transmitido pelo canal da Secult Pará no YouTube e tirou dúvidas sobre a plataforma +Brasil, e os incisos II e III da Lei e outros temas relacionados.
O diálogo teve a participação da secretária de Estado de Cultura e presidente do Fórum Nacional de Secretários e Dirigentes de Cultura, Ursula Vidal; do secretário de Cultura e Relações internacionais de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, e coordenador do Fórum de Gestores de Cultura da Associação Brasileira de Municípios, Pedro Vasconcellos; e do diretor de Economia Criativa da Secult Minas Gerais, José Oliveira Júnior.
“Apesar de todas as dificuldades causadas por essa distopia que estamos vivendo, as soluções, os arranjos, a participação e a democracia de alta intensidade nesse processo de construção da Lei Aldir Blanc e toda a mobilização feita a nível estadual e municipal em prol da cultura têm provocado um ganho extraordinário para todas e todos nós. Temos certeza de que após essa pandemia estaremos muito mais unidos e conectados uns com os outros”, comentou a titular da Secult.
Durante o encontro, a secretária ainda explicou sobre algumas ações do Estado, entre elas, o mapeamento de grupos quilombolas, indígenas e extrativistas e a disponibilização de 200 mediadores para realizar cadastro em 52 municípios onde há aldeias e comunidades indígenas, em 58 localidades onde há comunidades quilombolas e 18 cidades com comunidades extrativistas e ribeirinhas. O objetivo é cadastrar e validar no mínimo 5 mil pessoas para garantir o acesso dessas trabalhadoras e trabalhadores da cultura ao auxílio emergencial.
“O Pará é um Estado desafiador no sentido das imensas dificuldades e desafios logísticos que temos. São 144 municípios, alguns dos quais ainda se encontram com baixa inclusão digital, em um Estado que possui manchas territoriais densamente habitadas com mais de 100 mil habitantes. É uma realidade diferente de muitos outros lugares, com dificuldade de acesso físico e remoto, mas também é um Estado onde tudo pulsa cultura. São diversos grupos culturais habitando nesta parte da Amazônia e estamos fazendo um grande esforço para chegar a cada um deles”, garantiu a secretária.
O secretário de Cultura e Relações internacionais de São Leopoldo, Pedro Vasconcellos, parabenizou a iniciativa do Governo do Pará. “Mesmo distantes, estamos acompanhando a discussão do Estado com os municípios do Pará e com o Ministério do Turismo. Vencemos o desafio da regulamentação e estamos agora no processo de implementação da Lei, que é a fase mais trabalhosa e que vai exigir de nós muita atenção e cuidado. Estamos trabalhando para lá na frente podermos olhar para trás e termos muito do que nos orgulhar”, pontuou.
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Agência Pará
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