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Cultura

Servidores são capacitados sobre acessibilidade nos museus do Pará

A iniciativa aprimora o atendimento a pessoas com deficiência, facilitando a interação entre o público e o acervo da rede de museus da Secult

Os museus do Sistema Integrado, como o Museu do Forte do Presépio, oferecem maior acessibilidade com a capacitação dos servidoresOs servidores do Sistema Integrado de Museus e Memoriais (SIMM) participam do curso “Encontro de Acessibilidade Para Pessoas com Deficiência Visual (PcDV)”, nesta quinta (06) e sexta-feira (7), no Museu de Arte Sacra, em Belém. A ação é uma inciativa do Governo do Pará, por meio da Secretária de Estado de Cultura (Secult).

O objetivo do curso é sensibilizar os servidores da Coordenação de Educação e Extensão do SIMM sobre a importância da acessibilidade para a pessoa com deficiência visual em museus - visto que os espaços se preparam para o retorno do Domingo da Acessibilidade e Inclusão, no próximo dia 09 de agosto.

Para o coordenador de Educação e Extensão do Sistema Integrado, Raimundo Calandrino, os museus e seus profissionais precisam estar preparados para receber pessoas com deficiência visual em suas salas. “Os educadores do SIMM são de diversas áreas, então é sempre necessário capacitar cada um deles. A ideia é tornar esse processo algo contínuo", ressalta Raimundo Calandrino.

Abordagem - Como o setor da educação é, muitas vezes, responsável pela mediação entre museu e público, é necessária uma abordagem eficaz. Segundo a especialista em Audiodescrição e Acessibilidade e ministrante do curso, Joana Martins, profissionais capacitados tornam os museus mais inclusivos. “São lugares pouco frequentados pelas pessoas que têm deficiência, inclusive a visual. Quando se pensa nessa possibilidade de levar uma programação acessível e inclusiva, você abre espaço para essas pessoas. Se você torna acessível, consegue chamar o público", frisa a professora.

No primeiro dia, os profissionais aprenderam introduções sobre o que é deficiência visual, cegueira e baixa visão. Cada um pôde perceber como deve ser feita a interação com as pessoas cegas e também técnicas de como conduzi-las, caso precisem ser guiadas.

Para a servidora Luciana Akim, participar dessa atividade é esclarecedor. “Me fez ter outras visões, inclusive ter noção de como ajudar, desenvolver habilidades necessárias para abordar e ter cuidados com essas pessoas”, diz a servidora.

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Agência Pará