IBOVESPA 107.398,97 −6.278,28 (5,52%)

Atualidades

Marinha do Brasil realiza levantamento hidrográfico no Arquipélago do Marajó

Levantamentos são fundamentais para aumentar a segurança da navegação na região de tráfego intenso aquaviário

Entre novembro de 2022 e abril deste ano, a Marinha do Brasil realizou levantamentos hidrográficos nos Estreitos de Breves e nas Bacias de Melgaço, Portel e das Bocas, no Arquipélago do Marajó, áreas de tráfego intenso aquaviário no Pará. Foram registradas profundidades de canais de acesso, áreas de manobra, fundeio e berços de atracação em uma fronteira de aproximadamente 500 km². Os dados coletados servirão como base para a criação de cartas náuticas inéditas, já que a área atualmente possui apenas um croqui de navegação.

As cartas náuticas do Marajó, 4341 e 4342, fazem parte do III Plano Cartográfico Náutico Brasileiro, publicado pela Diretoria de Hidrografia e Navegação da Marinha. O Vice-Almirante Antônio Capistrano de Freitas Filho, Comandante do 4º Distrito Naval, destaca a importância do levantamento hidrográfico e do investimento em recursos humanos, materiais e financeiros para aumentar a segurança da navegação.

O levantamento foi realizado por meios subordinados ao Centro de Hidrografia e Navegação do Norte, como o Aviso Hidroceanográfico Fluvial "Rio Tocantins" e o Aviso Balizador "Denébola ambos", residenciais com ecobatímetro monofeixe, além da Lancha Hidrográfica de Águas Interiores "Rígel" para apoio logístico. A iniciativa foi uma parceria entre a Marinha do Brasil e o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte.

O Arquipélago do Marajó, composto por cerca de três mil ilhas e ilhotas, é o maior arquipélago fluvio-marítimo do mundo. Está localizado na confluência dos rios Amazonas e Tocantins-Araguaia, abrigando o estuário amazônico, uma das regiões mais ricas do Brasil em recursos hídricos e biológicos.

A produção das cartas náuticas beneficiará embarcações comerciais de maior porte e barcos menores, aumentando a segurança da navegação e impactando positivamente a população ribeirinha, que depende do transporte fluvial para cargas e passageiros.