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Poder

No encontro com Pacheco, Lula trata de violência política e recebe apoio de ruralista

Foi conversado sobre os vetos do presidente Bolsonaro ao projeto que trata da Lei de Segurança Nacional e de crimes contra o Estado Democrático de Direito

Em almoço com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ocorrido quarta-feira (13), um dos assuntos tratados foi a proposta da criação de uma lei que suspendesse o porte de arma no período pré e pós eleição, para impedir que bolsonaristas atentem contra o processo democrático.

Também foi conversado sobre os vetos do presidente Bolsonaro ao projeto que trata da Lei de Segurança Nacional e de crimes contra o Estado Democrático de Direito.

A oposição quer derrubar os vetos ao trecho que criminaliza “disseminar fatos que sabe inverídicos, e que sejam capazes de comprometer a higidez do processo eleitoral” e ao que pune com prisão de 1 a 4 anos o ato de “impedir, mediante violência ou grave ameaça, o livre e pacífico exercício de manifestação de partidos políticos”

Para derrubada do veto presidencial, o projeto precisa de apoio da maioria dos parlamentares, tanto na Câmara dos Deputados, quanto no Senado. O apoio de Pacheco é fundamental para o êxito dessa empreitada.

Uma situação inusitada ocorreu durante o almoço. O senador Carlos Fávaro (PSD-MT), líder da bancada ruralista no Senado, um antipetista histórico, vice-presidente da Aprosoja, que em 2021 gritava por golpe de estado, declarou voto em Lula, listando uma série de benefícios destinados ao setor agropecuário durante o governo do petista.

Analistas políticos afirmam que a possibilidade a eleição se encerrar no primeiro turno, a cada dia, fica mais forte. Isso porque, Lula tem conseguido virar voto até em setores, até pouco tempo, totalmente improváveis, como no caso dos ruralistas.