O avião em questão, um Tupolev Tu-154M, passou no Brasil pela última vez em 2020, e voltou agora, desta vez de maneira mais discreta, exceto pelo barulho dos seus três motores Soloviev D-30KU-154, similar ao que equipa o caça interceptador MiG-31, um dos mais rápidos do mundo.
O jato que passou em Belém foi fabricado na Rússia e serve ao FSB –Federal’naya Sluzhba Bezopasnosti – ou serviço federal de segurança da Rússia. O FSB não é nada mais nada menos que o sucessor da antológica KGB.
A KGB era a agência de inteligência soviética, cumprindo ações similares ao que fazem os americanos FBI e CIA, ou os órgãos brasileiros ABIN e Polícia Federal. Com o fim da União Soviética, ela foi desmembrada e virou a FSB (equivalente ao FBI com atuação doméstica) e o SVR (similar à CIA com atuação internacional).
A rota que a aeronave fez agora é compatível com a da última visita: escala técnica no Brasil para seguir para a Venezuela e depois Cuba.
Novamente não foi possível apurar o que o jato soviético levava, mas a parada em Belém foi curta, de apenas 1 hora e 30 minutos. Dados do aplicativo FlightRadar24 mostram que o avião apareceu na Tunísia vindo para a América do Sul, e depois só reapareceu após decolar de Caracas, rumo à Cuba.
O vídeo abaixo, do spotter César Cardoso, mostra o avião pousando em Belém e o fantástico som de seus motores, que sem sombra de dúvidas acordou alguns paraenses na última madrugada.
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Aeroin
18/11/2024 | 20:24
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