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Atualidades

Unifamaz demite professor que questionou aluna sobre estupro “no seco”

O docente de medicina perdeu o emprego em universidade privada após questionar alunas do curso sobre atitude delas ao serem estupradas

O professor de medicina do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (Unifamaz), que questionou uma aluna se ela gostaria de usar lubrificante quando fosse estuprada ou se preferia “no seco”, foi demitido nesta sexta-feira (26/11).

O Unifamaz publicou nota de repúdio à atitude do professor e anunciou: “Repudiamos qualquer tipo de ato de assédio contra qualquer ser humano. A Reitoria do Unifamaz informa que o docente envolvido no caso, a contar da presente data, não fará mais parte do corpo docente desta Instituição de Ensino Superior”, disse em comunicado oficial.

Nesta quinta-feira (25/11), um vídeo com a atitude do professor causou revolta na internet. As imagens registram o docente, que ensinava mulheres a fazer um processo de intubação em paciente, usando um boneco, questionando se a estudante havia lubrificado o tubo. Ela admite que não.

Em vez de imediatamente explicar o que deveria ser feito e prosseguir com a aula, o docente lança: “Quando a senhora for estuprada vai levar KY ou vai preferir no seco mesmo?”, disse.

Na manhã desta sexta-feira (26), alunos da Unifamaz realizaram um protesto contra a atitude do professor.

A vereadora Bia Caminha, que tem a sua trajetória política vinculada ao movimento estudantil – foi coordenadora geral do DCE da Ufpa e dirigente da UNE – foi uma das primeiras a denunciar o ocorrido nas redes sociais e participou ativamente do ato de repúdio a atitude do professor.

″Este professor precisa ser responsabilizado, demitido não só da Famaz como de todas as universidades que dá aula″, disse a Vereadora Bia Caminha na manifestaçãoApós a grande repercussão do caso, o professor Marcus Vinicius Henriques Brito foi demitido da universidade particular. A informação foi confirmada pela universidade.

A Universidade informou, ainda, que está sendo prestado apoio acadêmico-psicopedagógico a todas as partes envolvidas no fato ocorrido.

Já a Polícia Civil informou que o caso de Importunação Sexual foi registrado e segue sob investigação da Divisão Especializada no Atendimento à Mulher.

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Metrópoles; DOL