O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria entre 45% a 48% dos votos, se as eleições presidenciais fossem hoje. Dentro da margem de erro da pesquisa Ipec, divulgada na noite desta quarta-feira (22), as intenções de voto em Lula chegam a ultrapassar a soma da votação dos demais adversários. Desse modo, Lula poderia vencer o pleito em primeiro turno.
A pesquisa Ipec sobre as tendências para 2022 foi divulgada pelo Jornal Nacional e pelo portal g1. O levantamento do Ipec – ex-Ibope – foi feito de 16 a 20 de setembro e ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios, com margem de erro de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
No cenário em que Lula aparece com 48% – com cinco supostos candidatos –, Jair Bolsonaro (sem partido) vem em segundo com 23%. Já num levantamento com 10 nomes, Lula teria 45% e o atual ocupante do Palácio do Planalto, 22%.
CENÁRIO 1
Na primeira simulação, a pesquisa traz também os nomes de Ciro Gomes (PDT), que teria 8% das intenções de voto; e João Doria (PSDB) e Luiz Henrique Mandetta (DEM), ambos com 3%. Não sabem, brancos e nulos somariam nessa hipótese 1`4%.
Em uma segunda consulta, a pesquisa Ipec diversifica mais os outros potenciais postulantes. Também neste caso, o total de votos dos adversários – Ciro (6%), Sergio Moro (sem partido, 5%), José Luiz Datena (PSL, 3%), Doria (2%), Mandetta (2%), Rodrigo Pacheco (DEM, 1%), Alessandro Vieira (Cidadania, 0%) e Simone Tebet (MDB, 0%) – não superaria a votação de do ex-presidente. Assim, a depender da margem de erro, também neste levantamento Lula teria chances de liquidar a eleição no primeiro turno.
CENÁRIO 2
A pesquisa Ipec apurou ainda que, em três meses, a reprovação (taxa de ruim/péssimo) do governo Bolsonaro subiu de 49% para 53%, enquanto o nível de aprovação piorou. A avaliação ótimo/bom caiu de 24% para 22%.
Aumentou também no período – de 66% para 68% – a desaprovação à forma de governar de Jair Bolsonaro, enquanto a taxa de aprovação caiu de 30% para 28%.
Desde fevereiro, quando foi apresentada a primeira pesquisa Ipec, a confiança dos brasileiros em Bolsonaro s´ó piora. O nível dos que dizem confiar nele caiu de 36% para 28%. Já os que dizem não confiar são hoje 69%, ante 60% no início do ano. Veja a evolução dos números ao longo dos meses no gráfico abaixo.
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Brasil de Fato
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