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Poder

Queiroga testa positivo para covid e vai ficar 14 dias de quarentena nos Estados Unidos

Em noite anterior ao diagnóstico, ministro da Saúde fez gestos obscenos a manifestantes que protestavam contra Bolsonaro

A comitiva brasileira visita o memorial do 11 de Setembro, em Nova York, nesta terça-feira. O ministro Queiroga aparece de máscara ao lado do presidente Jair BolsonaroO ministro da Saúde do Brasil, Marcelo Queiroga, testou positivo para covid-19 na noite desta terça-feira (21), tornando-se, assim o segundo caso de contaminação pela doença na comitiva de presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em Nova York. 

Desde que chegou aos Estados Unidos, no último domingo (19), o mandatário e seus acompanhantes foram alvo de frequentes protestos, em larga medida em virtude da insistência de Bolsonaro em não se vacinar contra o novo coronavírus e indicar tratamentos já comprovadamente ineficazes para a doença.

Na última segunda-feira, Queiroga perdeu a paciência quando o veículo que ocupava se deparou com uma manifestação contrária à comitiva brasileira em Nova York. Ele se levantou de seu banco, aproximando o rosto da pessoa que sentava a seu lado para fazer gestos obscenos pela janela contra os manifestantes. Veja abaixo.

Nesta terça-feira, Jair Bolsonaro discursou na abertura da Assembleia Geral da ONU, onde voltou a defender tratamentos ineficazes contra a covid. Em um encontro com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, o brasileiro voltou a repetir que não tinha ainda se vacinado. Por não ter a imunização, o presidente foi proibido de adentrar em restaurantes em Nova York, e jantou pizza na calçada no último domingo.

14 dias de quarentena

De acordo com o que noticiou o portal UOL, o ministro brasileiro Queiroga disse que está sem sintomas, afirmou que passou nesta terça pelo evento da ONU e que ficará em Nova York por mais 14 dias, de quarentena. Bolsonaro embarcou nesta noite para o Brasil.

Ele teria dito ainda que descobriu o resultado positivo ao fazer o teste para o retorno ao Brasil e que foi informado pelo presidente brasileiro. "Ele (Bolsonaro) continua a me apoiar no que for necessário", afirmou, segundo o UOL.

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Brasil de Fato