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Poder

Zenaldo mentiu, diz governo sobre os leitos disponíveis e pede explicação sobre respiradores recebidos pela PMB

Governo pediu esclarecimentos do prefeito sobre os 30 leitos de UTI que a PMB recebeu do Ministério da Saúde

Nesta quarta-feira (4), o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde Pública (Sespa), desmentiu a informação dada pelo prefeito de Belém, Zenaldo Coutinho (PSDB), que não tinha acesso ao número de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) disponibilizados na capital paraense. 

"Mas nós precisamos da informação sobre a disponibilidade de leitos do Governo do Estado que até agora não chegou. Sem essa informação, não vamos abrir nem shoppings e nem salões", disse Zenaldo Coutinho. 

Zenaldo usou a informação para justificar a não reabertura dos shoppings centers e salões de beleza prevista para esta quinta-feira (4). Na ocasião, o prefeito declarou que não seria possível a retomada desses serviços, pois a Sespa não estaria repassando as informações para a prefeitura da cidade.

Em um ofício, a Sespa deixou claro que a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), assim como o prefeito, têm total acesso ao Sistema Estadual de Regulação (SER), onde estão disponibilizadas e atualizadas diariamente, de hora em hora, a totalidade de leitos de UTI existentes na região de saúde na qual está inserida a cidade de Belém bem como sua taxa de ocupação. 

A secretaria ainda informou que existem instalados 303 leitos de UTI exclusivos para atendimento de pacientes de Covid-19 na região de saúde na qual a capital paraense está inserida. Desse total, 81,51% estão ocupados. 

Respiradores inoperantes

O Governo do Pará também pede esclarecimentos do prefeito Zenaldo Coutinho em relação a 30 leitos de UTI que a Prefeitura Municipal de Belém recebeu do Ministério da Saúde, mas que até o momento sequer foram instalados nas unidades de saúde da cidade.

Os respiradores recebidos deveriam ter sido instalados até o dia 22 de maio deste ano, porém, até o momento, nenhum deles foi usado e não há informações sobre o destino dos aparelhos, que são essenciais para salvar vidas acometidas pela Covid-19.

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Com Diário do Pará