Servidores públicos federais preparam uma greve nacional para o dia 18 de agosto contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32 da Reforma Administrativa.
A data será marcada por assembleias nos locais de trabalho, paralisações, carreatas, panfletagens, além de ações nas redes sociais.
A PEC 32 acaba com a estabilidade dos servidores e, na avaliação das entidades sindicais, pode comprometer serviços essenciais à população nas áreas da saúde e da educação.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), já afirmou que a proposta deve entrar em votação no Plenário até o final de agosto.
“Essa PEC é uma demanda do mercado, é uma ordem dos capitalistas e das elites que exigem que essa privataria de bilhões seja feita para que as empresas ocupem o papel do Estado na prestação do serviço público", avaliou o deputado federal Rogério Correia (PT-MG), coordenador da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público.
A greve dos servidores também pretende ampliar a mobilização para o 7 de setembro, data do próximo ato nacional pelo fim do governo de Jair Bolsonaro (sem partido).
A paralisação está incluída no calendário de mobilização da Campanha Fora Bolsonaro, responsável pela convocação das manifestações que têm levado milhões de pessoas às ruas de todo o país desde maio deste ano.
Convocadas por centrais sindicais, a greve dos servidores reivindicará outras pautas emergenciais, como o auxílio de R$ 600, a aceleração da vacinação e a derrota no Congresso da Medida Provisória 1045, que retira direitos dos trabalhadores.
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Brasil de Fato
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