O antigo gramado do estádio Mangueirão é removido para que possam ser iniciados os trabalhos de drenagem do novo campo de jogoA obra de reconstrução e modernização do Estádio Olímpico do Pará Jornalista Edgar Proença, o Mangueirão, segue acelerada em Belém. Realizada pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop), a obra conta com um investimento superior a R$ 146 milhões e tem previsão de conclusão para o final de 2022.
Segundo o engenheiro civil, Gilmar Mota, responsável pela fiscalização das obras, atualmente está sendo feita a cravação das estacas para a ampliação da área de cadeiras do estádio. Também estão ocorrendo demolições nas áreas interna e externa, além da remoção do antigo gramado para que possam ser iniciados os trabalhos de drenagem do novo campo de jogo. Outras frentes atuam na recuperação estrutural do Estádio. O engenheiro esclareceu ainda que já foi concluída a retirada dos antigos assentos, tanto das cadeiras cativas quanto das arquibancadas.
O secretário estadual, Ruy Cabral, titular da Sedop, informou que o cronograma estipulado vem sendo cumprido. “Esta obra já estava no planejamento do Governo do Estado desde o início desta gestão, dentro da previsão orçamentária, o que nos dá tranquilidade para trabalhar. Hoje, estamos trabalhando para atender às normas da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e da FIFA (Federação Internacional de Futebol), preparando o estádio para jogos da série A e até internacionais”, observou o secretário estadual.
A obra do Estádio Mangueirão garantirá a completa reestruturação do estádio, incluindo a renovação geral da pintura, reforma geral de banheiros e bares, substituição dos assentos das arquibancadas, substituição do gramado e piso da pista de atletismo, ampliação das áreas de circulação e adequação dos espaços atendendo as normas atuais de federações nacionais e internacionais de futebol. O Estádio também terá sua capacidade ampliada para 53.645 espectadores.
“Nosso esforço é para que o torcedor paraense tenha mais conforto e segurança. Vamos fazer uma reformulação no gramado, arquibancadas, cadeiras, cobertura e na iluminação. Sabemos que é duro ficar dois anos sem jogos no Mangueirão, mas esperamos que até o final do próximo ano estejamos com a obra concluída”, garantiu Ruy Cabral.
OBRA TERÁ A PARTICIPAÇÃO DE ENGENHEIRO ATUANTE NA MODERNIZAÇÃO DO MARACANÃ
Com 43 anos de existência, o principal palco do esporte paraense possui uma arquitetura peculiar, que será mantida durante o processo de modernização do estádio. O engenheiro civil carioca Marcello Martins será o responsável pela realização de ensaios técnicos que vão fornecer mais detalhes sobre a situação estrutural do Estádio.
Com vasta experiência na área, o engenheiro acumula trabalhos importantes no currículo, como participações nas obras de reconstrução do ginásio do Maracanãzinho e do Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro.
“Fazendo uma analogia com a medicina, digamos que o Mangueirão é nosso paciente e precisamos fazer exames para obter resultados e respostas sobre a situação estrutural. Esses ensaios vão quantificar danos associados à idade, ao mesmo tempo em que poderão prever uma situação mais confortável do ponto de vista de vida útil para o futuro. Serão utilizados equipamentos tecnológicos de origem suíça, baseados em pulsos ultrassônicos que vão fazer com que tenhamos uma amostragem significativa da estrutura do Mangueirão", explicou o engenheiro.
A previsão é que os trabalhos de campo que traçarãos o diagnóstico sobre a atual situação estrutural estádio comecem em duas semanas.
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Agência Pará
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