O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que assume a presidência do TSE em maio, admitiu que há a possibilidade de mudanças no calendário eleitoral de 2020 devido à pandemia do novo coronavírus, mas mostrou-se resistente ao cenário.
"Estamos monitorando como evolui a disseminação da doença, a minha posição e da então presidente [do TSE] Rosa Weber é que ainda é precoce a tomada de uma decisão, embora nós já estejamos trabalhando com a eventual possibilidade de um adiamento [das eleições]. O que tenho defendido é que se houver necessidade de se postergarem as eleições, que seja pelo prazo mínimo indispensável para que elas possam se realizar com segurança para a população", disse o ministro.
Barroso defendeu que o adiamento das eleições municipais é um risco à democracia brasileira por colocar em xeque diversas etapas do processo eleitoral, incluindo os testes realizados com as urnas eletrônicas.
"Há a preocupação com o cumprimento dos ritos da democracia. Portanto, esperamos adiar o mínimo inevitável. Se for necessário adiar para meados de novembro, adiaríamos; se for necessário para o primeiro domingo de dezembro, também. O esforço maior é de fazer as eleições ainda neste ano para evitar a prorrogação de mandatos."
CNN
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