Governador Hélder Barbalho subiu o tom durante a live sobre as ações de combate a Covid-19 desta quinta-feira (09). Barbalho disse que a disseminação de acusações infundadas teriam o objetivo de “macular a imagem e desestabilizar a equipe da Secretaria de Saúde do Estado, que tem feito um trabalho absolutamente adequado e correto”, lamentou.
Leia a matéria da assessoria de comunicação do governo:
Governo quer acompanhamento de órgãos fiscalizadores nas compras feitas durante a pandemia
O governador Helder Barbalho (c), ao lado dos secretários Hana Ghassan (e) e Alberto Beltrame, reiterou a lisura nas aquisições de insumos e equipamentos, e na contratação de serviços pelo EstadoHelder Barbalho quer a "a assinatura de todos os participantes", de MPs e do TCE, até na pesquisa de preços e aquisição de equipamentos de proteção individual
Em mais um comunicado oficial para atualizar os dados e ações do Governo do Pará no enfrentamento ao novo Coronavírus, nesta quinta-feira (09), o governador Helder Barbalho destacou a condução ética e transparente nos gastos públicos, sobretudo durante a pandemia de Covid-19. Ao lado dos secretários de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, e de Administração e Planejamento, Hana Ghassan, o chefe do Executivo lamentou a disseminação de acusações infundadas, com o objetivo de “macular a imagem e desestabilizar a equipe da Secretaria de Saúde do Estado, que tem feito um trabalho absolutamente adequado e correto”.
O governador se referiu às falsas denúncias de fraudes na aquisição de lanches, insumos e EPIs (equipamentos de proteção individual) pelo Estado, espalhadas em aplicativos de mensagens para, reiterou Helder Barbalho, confundir à população. “Uma campanha de redes socais que, lamentavelmente, tem atacado o governo, e isto fundamentalmente vindo de pessoas que não estão preocupadas com o Coronavírus; estão preocupadas em fazer política”, assegurou.
Helder Barbalho citou, mais uma vez, a Comissão coordenada pela Auditoria-Geral do Estado (AGE) destinada a monitorar as aquisições, com apoio do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Estado (MP-PA), Ministério Público de Contas (MPC) e Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele adiantou que pretende convocar todas as entidades participantes da Comissão para atuação efetiva na pesquisa e cotação de preços e contratações de serviços.
Helder Barbalho lamentou as acusações infundadas em redes sociais, que atribuiu a quem pretende apenas confundir à população“Quero, inclusive, a assinatura de todos os participantes, e vou pedir a presença de todos como partícipes efetivos. Não é só pra olhar; é pra participar, para nos ajudar a comprar, a pesquisar preços, no chamamento público, na contratação dos serviços” afirmou o governador.
Compras e contratações – Em relação às denúncias de compras superfaturadas, o secretário Alberto Beltrame foi enfático ao garantir que a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) atua com total responsabilidade e seriedade. “Aqui ninguém está tirando proveito de ninguém, do desespero de ninguém, muito menos economicamente. Estamos tranquilos em relação a isso”, assegurou.
Alberto Beltrame disse ainda que a sociedade precisa entender o dilema que é encontrar, com preços estáveis, produtos “que começam a faltar no mercado numa situação de guerra”. Segundo ele, uma máscara que antes era adquirida ao preço unitário de R$ 3,00 ou R$ 4,00, agora está sendo comercializada a R$ 10,00 ou R$ 30,00, dependendo da oferta e do prazo de entrega. “Nós queríamos comprar 30 mil máscaras N95. Fizemos um chamamento público, e a mais barata era R$ 15,00, com prazo de entrega para 30 dias. Aí tem uma segunda empresa que te oferece a R$ 25,00 para entrega imediata. Nós temos profissionais na linha de frente se expondo ao risco de contaminação. Não podemos expô-los, e com risco do MPT (Ministério Público do Trabalho) fechar alas por falta de EPI. Então, compramos 5 mil máscaras da mais cara, que chegaram logo e já foram distribuídas aos profissionais. E compramos o restante (ao preço unitário de R$ 15,00) para entrega daqui a 30 dias”, explicou o secretário.
O secretário Alberto Beltrame esclareceu a urgência na aquisição de um lote de máscaras a preços maiores, destinadas a profissionais de saúdeSobre outra denúncia referente a lanches distribuídos para 300 servidores e voluntários durante a Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza (gripe), Alberto Beltrame afirmou que “nós não pagamos R$ 19,00 por um salgado e um suco de frutas. O que foi cotado foi um sanduíche, um suco de frutas, dois copos de água, uma fruta e uma barra de cereal. Além disso, o serviço inclui que os kits deveriam ser entregues duas vezes por dia, e em 33 pontos de vacinação”.
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