A Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) inicia neste sábado (15) a campanha de vacinação contra a febre aftosa no arquipélago do Marajó. A imunização segue por 60 dias, até 15 de outubro, e o prazo para comprovar a vacinação do rebanho se encerra no dia 30 seguinte. Devem ser imunizados bovinos e bubalinos de todas as idades.
Segundo o diretor-geral da Adepará, Jamir Macedo, o Marajó tem um cronograma específico de vacinação devido às peculiaridades. “No primeiro semestre, normalmente, os rios enchem e as propriedades ficam inundadas. Com isso, os animais ficam mais distantes da sede, o que inviabiliza a vacinação. Por esse motivo, essa etapa ocorre no segundo semestre, quando as águas já estão mais baixas e os animais podem ser agrupados e presos com maior facilidade”, explica.
Os produtores rurais que tiverem rebanhos com até 20 cabeças de gado poderão receber as vacinas gratuitamente. “Nesse modo de vacinação, chamado agulha oficial, vamos até a propriedade, doamos a vacina e fazemos a imunização no mesmo momento”, assegura Jamir Macedo. Para solicitar o serviço, o produtor deve procurar a unidade local mais próxima para fazer o agendamento. Os telefones e e-mails estão disponíveis no site da Adepará.
Orientações - Além de imunizar o rebanho dentro do período estipulado, o produtor deve ficar atento para não perder o prazo de notificação da vacina, 30 de outubro. Para isso, deve adquirir o produto em local cadastrado junto à Adepará e exigir nota fiscal. Após a imunização, é obrigatório fazer a comunicação à Adepará.
“As vacinas devem ser adquiridas em revenda agropecuária devidamente cadastrada junto à Adepará. É muito importante o produtor exigir nota fiscal, para que ele possa fazer a notificação dessa vacina. O produtor que não imunizar o rebanho pode ser autuado e ter a propriedade bloqueada para trânsito dos animais”, detalha o diretor-geral.
A declaração da imunização deve ser feita, preferencialmente, de forma on-line, por meio do Sistema de Integração Agropecuária (Siapec), mas também pode ser presencial, por e-mail ou telefone. Nos casos em que é feita a agulha oficial, automaticamente o servidor da Adepará já faz a vacinação e notifica a vacina para o produtor.
Para comprovar a imunização, é necessário apresentar, além da nota fiscal de aquisição da vacina, a relação do rebanho, com a quantidade de animais, faixa etária e espécie trabalhada. O produtor que não notificar a vacinação estará sujeito à multa, cujo valor pode variar de acordo com a quantidade de animais.
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Agência Pará
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