Michelle Bolsonaro está com covid-19, anunciou o Palácio do Planalto em nota, nesta quinta-feira (30/07). Consta que o estado de saúde da esposa do presidente é bom e ela está sendo acompanhada pela equipe médica da Presidência.
"A primeira-dama Michelle Bolsonaro testou positivo para covid-19 nesta quinta-feira, 30. Ela apresenta bom estado de saúde e seguirá todos os protocolos estabelecidos. A primeira-dama está sendo acompanhada pela equipe médica da Presidência da República", diz a nota.
O diágnostico de Michelle, que tem 38 anos, foi anunciado cinco dias depois de o presidente Jair Bolsonaro ter anunciado que estava livre da doença.
Na quarta-feira, Michelle participou de uma cerimônia pública no Palácio do Planalto e discursou. Durante o evento, ficou ao lado do presidente, usando máscara. Também participaram da cerimônia as ministras Tereza Cristina (Agricultura) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos).
Em 11 de julho, Michelle Bolsonaro já havia se submetido ao exame, após seu marido testar positivo. Na ocasião, o resultado da primeira-dama foi negativo.
O anúncio de que ela está com covid-19 ocorre poucas horas depois de mais um ministro do governo ter revelado que testou positivo para doença. Na noite de quarta-feira, o titular da pasta da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, disse que também recebera diagnóstico positivo.
Pontes foi o quinto ministro a apresentar covid-19. Além dele, foram diagnosticados: Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Bento Albuquerque (Minas e Energia), Onyx Lorenzoni (Cidadania) e Milton Ribeiro (Educação). Este último anunciou o diagnóstico positivo apenas quatro dias depois de tomar posse.
Em março, após uma visita aos Estados Unidos, 18 membros da comitiva do presidente testaram positivo para a doença. Fabio Wajngarten, atual secretário-executivo do Ministério das Comunicações, foi o primeiro membro do governo a testar positivo, ainda em março, quando ocupava a chefia da Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) do Governo Federal.
Em 7 de julho, Bolsonaro também declarou que havia sido infectado pelo Sars-Cov-2 e que estava tomava hidroxicloroquina como tratamento primário. Quase três semanas depois, o presidente afirmou que um quarto teste finalmente apontara que ele estava livre da doença. Durante o período em que esteve infectado, Bolsonaro, que minimizou sistematicamente a pandemia, cumpriu um isolamento frouxo, chegando a confraternizar com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada e passear nos jardins do palácio enquanto funcionários trabalhavam.
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JPS/ots
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