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Em Belém, PF apura fraude em laudos para obtenção de porte de arma de fogo

Esquema colocava armas nas mãos de pessoas cuja aptidão para tanto é desconhecida

Nesta quinta-feira (26/05), a Polícia Federal deflagrou, na capital paraense, operação Psiquê, cumprindo três mandados de busca e apreensão. A investigação apura a prática dos crimes de associação criminosa e de falsidade ideológica na emissão de laudos psicológicos que são utilizados nos requerimentos de aquisição e de porte de arma de fogo junto à Polícia Federal.

Os investigados são responsáveis por emitir laudos de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, sem a realização de consultas, nem testes exigidos por lei, bem como de simular o atendimento dos requisitos previstos no Estatuto do Desarmamento para o interessado em armamentos obter a autorização de aquisição na Polícia Federal.

Essa prática, além de configurar os crimes investigados, cujas penas variam de dois a seis anos de reclusão e multa, contribui para insegurança social, pois coloca armas nas mãos de cidadãos cuja aptidões para tal são desconhecidas.

Os investigados pela emissão de laudos ideologicamente falsos e pelo crime de associação criminosa, caso sejam condenados, estarão sujeitos a penalidades que variam de dois a seis anos de reclusão e multa.

O nome da operação, de origem grega, é um termo que possui relação direta com a psicologia e retrata os pensamentos, sentimentos e comportamentos (conscientes e inconscientes).

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PF