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Pará registra em março de 2022 maior redução na criminalidade desde 2010

Investimentos do Estado em todos os setores da segurança pública têm reflexos diretos na queda dos casos de Crimes Violentos Letais Intencionais

Policiamento constante é uma das estratégias adotadas pelo governo, que vêm colocando o Pará em destaque no cenário nacionalOs investimentos em segurança pública, aliados às ações integradas implementadas nos últimos três anos, se refletem nos números positivos obtidos a cada mês no Pará, garantindo menos crimes e mais paz tranquilidade à população. Segundo dados contabilizados na última sexta-feira (01), pela Secretaria de Inteligência e Análise Criminal (Siac), vinculada à Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), março de 2022 é considerado o melhor mês da linha histórica, em comparação a março dos últimos anos, avaliados desde 2010.

Os Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam os delitos de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte, apresentaram redução contínua nos últimos 5 anos de 41% (183 casos em todo o Estado), se comparado ao mês de março de 2018, que computou 310 ocorrências, o que representa a preservação de 127 vidas. Enquanto no mesmo período de 2019 foram computados 261 casos, em 2020 foram registrados 196. Já em 2021 foram contabilizados 195 ocorrências, comprovando a redução dos indicadores ano após ano.

Os números obtidos resultam dos investimentos contínuos feitos pelo governo do Estado, por meio os órgãos do Sistema de Segurança Pública. As reduções são validadas por organismos de pesquisa e estudos que comparam os indicadores de crimes cometidos no País. O Pará é apontado pelo Fórum Brasileiro de Segurança como um dos estados que mais diminuíram a criminalidade, ressaltou o secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social, Ualame Machado.

Realidade transformada - “Estamos vivenciando outra realidade em todo o Estado após a implementação de várias ações pela Segurança Pública, o que está sendo demonstrado na queda contínua e expressiva, que é reflexo da forte atuação dos órgãos do Sistema de Segurança Pública, que de forma integrada atuam nas operações de combate à criminalidade, bem como da presença de viaturas e efetivo em locais estratégicos, como ocorre na RMB (Região Metropolitana de Belém), além dos projetos que estão sendo implementados no interior, como o ‘Segurança Por Todo o Pará’, que sem dúvida está contribuindo mês a mês para a redução dos indicadores em todo o Estado”, afirmou o secretário.

O titular da Segup disse ainda que a meta anual de redução de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), proposta pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para os Estados, é inferior a 3,5%, e o resultado alcançado pelo Pará, até o fechamento do primeiro trimestre de 2022, em relação a CVLI, é menos de 13,87%, comprovando que o Pará avança nas ações e reduz seus indicadores, afirmou Ualame Machado. 

Mais reduções - Além de CVLI, outros crimes específicos, como homicídios e roubos, apresentaram redução ininterrupta no período de 01 a 31 de março dos últimos anos.

Os casos de roubos sofreram queda de 53% em relação ao mesmo mês em 2018, com 5.450 casos a menos em todo o Estado. Em 2018, foram 10.132 registros computados; em 2019, 7.424; em 2020, 5.162 casos, e em 2021, 4.682, representando constante redução.

Os homicídios também diminuíram, já que em 2018 foram computados 291 casos, e neste ano 175, com 116 casos a menos - uma redução de 23%. Nos anos de 2019, 2020 e 2021 foram registradas 249, 182 e 178 ocorrências, respectivamente.

Para o titular da Segup, a avaliação e o fortalecimento constante das estratégias adotadas são decisivos para que o Estado alcance esses resultados. "Estamos investindo para que nossas ações sejam cada vez mais exitosas, e assim o Pará continue obtendo resultados ainda melhores. Portanto, não iremos recuar. Ao contrário, vamos continuar trabalhando para que neste ano as reduções sejam ainda maiores e a população paraense se sinta ainda mais segura e protegida", garantiu o Ualame Machado.

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Roberta Meireles | Ag. Pará