A Polícia Civil do Rio de Janeiro desencadeou uma operação na manhã desta quarta-feira (10) que levou à prisão o bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, acusado de ser cúmplice do sargento da reserva da Polícia Militar Ronnie Lessa no assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018.
Suel teria ajudado no descarte das armas usados no assassinato logo após a prisão de Lessa no condomínio Vivendas da Barra, o mesmo onde mora o presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, em março do ano passado.
Ele estava na mira da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Rio (MPRJ) desde a prisão de Lessa e do ex-policial militar Élcio Vieira de Queiroz e foi preso num condomínio no Recreio dos Bandeirantes.
O bombeiro é acusado de ter cedido um carro para a quadrilha de Lessa esconder as armas por uma noite, logo após a prisão do sargento, antes de um de seus comparsas, Josinaldo Freitas, o Djaca, recolhê-las e jogá-las no mar para evitar a apreensão. Uma das armas, cogita a polícia, pode ter sido usada no ataque a Marielle.
Além da prisão, a Polícia cumpre diversos mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Ronnie Lessa.
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