O desmatamento na Amazônia entre agosto de 2018 e julho de 2019 foi maior do que o anteriormente divulgado e passou de 10 mil km², afirmou o Inpe nesta terça-feira (09/06).
O órgão revisou sua estimativa anterior para o período, divulgada em novembro de 2019, e afirmou que a área dematada é de 10.129 km², e não 9.762 km², uma diferença de 3,76%.
O novo número representa uma alta de 34,4% em relação ao período anterior, de agosto de 2017 a julho de 2018, quando foram detectados 7.536 km² de desmatamento na Amazônia.
Pelos novos números, o estado que mais desmatou foi o Pará, com uma área de 4.172 km², ou mais de 40% do total. Depois vêm Mato Grosso, com 1.702 km², Amazonas, com 1.434 km², e Rondônia, com 1.257 km².
Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), que utiliza imagens do satélite Landsat ou similares para registrar e quantificar as áreas desmatadas maiores que 6,25 hectares, segundo o Inpe.
Por meio do Prodes, o Inpe realiza o mapeamento sistemático da Amazônia Legal e produz, desde 1988, as taxas anuais oficiais de desmatamento na região, usadas como referência pelo governo brasileiro.
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AS/ots
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