Sophie e Fabio Wajngarten (à esquerda) durante encontro de Bolsonaro com as famílias de Edir Macedo e de Silvio SantosReportagem de Idiana Tomazelli, na edição desta terça-feira (9) do jornal O Estado de S.Paulo, afirma que o governo Jair Bolsonaro fez uma manobra e direcionou cerca de R$ 83,9 mihões do Bolsa Família para a Secretaria de Comunicação, comandada por Fabio Wajngarten, gastar com publicidade e propaganda.
O governo teria usado o crédito extraordinário, aberto durante a pandemia do coronavírus e que fica livre do teto de gastos, para fazer uma “triangulação” com os recursos que foram liberados para pagar o auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais.
Cerca de 95% das pessoas dos beneficiários do Bolsa Família foram migrados para recebimento do auxílio de R$ 600. Com a migração, houve uma “sobra” do orçamento destinado ao Bolsa Família.
Segundo a reportagem, o governo já abriu até agora três créditos extraordinários para o auxílio emergencial, o primeiro de R$ 98,2 bilhões, o segundo de R$ 25,7 bilhões e o terceiro de R$ 28,7 bilhões.
Enquanto isso, o gasto mensal do Bolsa Família caiu cerca de R$ 2,4 bilhões com a migração dos beneficiários para o programa temporário. Uma parte do “espaço” que ficou no Orçamento, R$ 83,9 milhões, foi direcionada à Secom.
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