Agente em cumprimento dos mandados judiciais na residência do suspeito em Salinopólis nesta quarta-feira (7), no nordeste do estadoNa manhã desta quarta-feira (07), policiais civis da Divisão de Combate a Crimes contra Direitos Individuais, vinculados à Diretoria de Combate a Crimes Cibernéticos, cumpriram um mandado de busca e apreensão domiciliar e promoveram, ainda, a exclusão de perfis utilizados para crimes em redes sociais. Os policiais autuaram também um homem em flagrante delito durante a “Operação Protection”, no município de Salinópolis, região do nordeste estadual.
A Operação faz parte do trabalho investigativo, que visa a esclarecer a autoria de mensagens criminosas postadas em redes sociais de diversas autoridades da segurança pública, bem como no perfil oficial da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
Durante o cumprimento de busca e apreensão, um homem foi localizado com o aparelho celular que vinha sendo utilizado para ameaçar e causar alarmes a servidores da Secretaria. Esse suspeito, frequentemente, publicava postagens com “salves” de uma facção criminosa. Todos os perfis usados para praticar os crimes, em questão, foram excluídos.
Polícia encontrou com o suspeito o aparelho usado e porção de oxiCom o suspeito, além do aparelho celular, também foi apreendida uma porção de pedra de Oxi. Ele foi autuado em flagrante pelo crime de tráfico de drogas, previsto no artigo 33 da Lei 11.343/2006. A Polícia Civil confirmou, ainda, que o suspeito tem um irmão custodiado, respondendo por tráfico de drogas.
O delegado-Geral da Polícia Civil, Walter Resende, acompanhou o passo a passo da operação de perto. "O resultado que obtivemos hoje foi excelente. Conseguimos concluir com êxito essa etapa, e tirar de circulação mais um faccionado, que se utilizava das redes sociais para propagar ódio e ameaças contra diversos servidores da segurança pública do Pará. Desta forma nós reforçamos a segurança da população da região de Salinópolis e salvaguardamos a vida de quem trabalha no combate à criminalidade”, disse Resende.
A operação Protection contou com o apoio da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), por meio do Núcleo de Inteligência da secretaria. Foi esse ''Núcleo'' que interceptou as primeiras mensagens de ameaças e fez a comunicação oficial à Polícia Civil.
O secretário de Estado de Administração Penitenciária, Jarbas Vasconcelos, assinalou que a operação é relevante, pois "a ousadia do criminoso em questão é inadmissível, pelo conteúdo das postagens, de ameaça de morte as autoridades e aos agentes. O criminoso também tem conexão com lideranças criminosas, que estão fora do Estado. Com essa prisão, vamos poder levantar a ligação entre o núcleo de uma organização criminosa e o comando nacional”, disse Jarbas.
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Agência Pará
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