Na obra do Governo do Estado, por meio da Cosanpa, mais de 90% dos 180 quilômetros de redes novas previstas já foram implantadas na capital paraense. No total, 165 quilômetros de novas redes já estão nos subsolos para que, em breve, seja feita a desativação das redes antigas. As etapas da obra prevêem desde a escavação para implantação da rede; execução das soldas de eletrofusão para conectar os trechos implantados; as interligações das redes; setorização; implantação de macromeditadores; instalação de ramais residenciais e hidrômetros.
Foi iniciada a etapa de setorização das redes já implantadas na área dos bairros de São Brás, Fátima e partes do Umarizal, Cremação e Guamá.
Com isso, cada área será dividida em Distritos de Medição e Controle (DMC) para melhor monitoramento do abastecimento, com a implantação dos macromeditores, que são equipamentos que medem a quantidade de água que circula nas redes. Com a medida, em casos de vazamento, por exemplo, também será possível interromper o abastecimento apenas da área correspondente ao DMC da rede danificada, sem interferir no abastecimento de outras áreas e outros DMCs. Hoje, quando ocorre um vazamento é necessário parar o abastecimento do setor inteiro para reparar o dano da rede, prejudicando diversos bairros.
“O objetivo principal é melhorar o abastecimento de água, reduzir a quantidade de vazamentos e, através da setorização, será possível as retiradas de vazamento apenas com o isolamento de uma pequena área, não sendo necessário interromper o abastecimento em diversos bairros para reparar a rede. Hoje, nós estamos com 165 quilômetros de redes novas implantadas em material PEAD - Polietileno de Alta Densidade para substituir por completo as redes mais antigas da cidade, que são de cimento amianto”, explicou Tatiana Costa, engenheira da Companhia de Saneamento do Pará.
Os moradores ativos (adimplentes e inadimplentes) da área onde está sendo feita a setorização recebem automaticamente novos hidrômetros. Os que constavam no cadastro da Companhia como inativos (que pediram o desligamento do seu ramal à rede da Cosanpa por construção de poço próprio ou qualquer outro motivo) recebem avisos sobre a implantação da rede nova e a possibilidade de se religarem com a ativação do seu ramal. Com a desativação das redes antigas, serão desativados todos os ramais antigos, incluindo os clandestinos.
Estão previstos 180 quilômetros de novas redes, em mais de 20 bairros da capital. A substituição de redes é uma das etapas do projeto Controle e Redução de Perdas da Companhia, que busca diminuir o desperdício de água, melhorar a qualidade do serviço prestado e garantir a regularidade de abastecimento e pressão da água. O investimento é de R$ 250 milhões para beneficiar mais de 800 mil habitantes da capital. A previsão é que toda a rede nova esteja em pleno funcionamento em 2022.
Acompanhe o andamento da obra por bairro, no meses de junho e julho:
Marambaia e parte do Castanheira: implantação de novas redes;
Guamá e parte da Cremação e Condor: interligações das novas redes;
São Brás, Fátima e parte do Umarizal: setorização das novas redes;
Pedreira, Sacramenta e Telégrafo: instalação de ramais residenciais e hidrômetros.
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Agência Pará
18/11/2024 | 20:24
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