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Economia

Construção civil registra segunda alta consecutiva na geração de emprego formal no Pará

Crescimento está relacionado também ao avanço de obras públicas no Estado, como o Programa Asfalto Por Todo o Pará

Mesmo em meio à pandemia, o setor de construção civil apresentou saldo positivo na geração de emprego formal no Pará em julho, na comparação com o mês anterior. A alta ocorre pelo segundo mês consecutivo. Em junho, com a flexibilização das atividades econômicas, o saldo entre admitidos e desligados foi de 2.280 postos de trabalho. Em julho, houve crescimento de 18% com o registro de 2.689 vagas formais preenchidas. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho e Renda (Seaster), a partir de informações do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

Desde o início do ano, a construção vinha amargando quedas, que se acentuaram com a pandemia e alcançaram a marca de 1.758 posições negativas no mês de abril. “Os dados são resultantes do Observatório do Trabalho no Pará, que analisou o setor, que é um dos maiores concentradores de mão de obra no Estado. Em julho, ele contratou 5.613 pessoas com carteira assinada e desligou 2.924. O saldo positivo chegou a quase 2.700 postos de trabalho”, explicou Everson Costa, técnico em Economia do Dieese.

A flutuação de empregos formais no setor dentro da região Norte mostra o Pará melhor posicionado em relação aos demais estados. Entre janeiro e julho deste ano, foram admitidas 28.228 pessoas frente ao desligamento de 26.374, gerando um saldo de 1.854 postos de trabalho. O número é o mais alto da região, seguido dos estados do Tocantins (1.537); Acre (258); Roraima (91); Amapá (-170); Rondônia (-397) e Amazonas (-444).

Somando-se o crescimento observado desde junho, o Estado já acumulou 4.969 postos e reflete o retorno das atividades econômicas previstas no Programa Retoma Pará, lançado pelo Governo do Estado, com vistas a alavancar a economia. “A construção civil é fundamental para a retomada na geração de empregos, na volta das ocupações, na elevação da renda e, sobretudo, na melhoria da condição de vida dos trabalhadores”, pontuou Everson.

O crescimento da empregabilidade no Pará no início do segundo semestre deste ano reforça a execução das políticas públicas do Governo do Estado. “Com o retorno das atividades econômicas e sociais no Pará, conseguimos dar suporte para a intermediação de mão de obra realizada nos 44 postos do Sistema Nacional de Emprego (Sine) em território paraense, gerenciados pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda (Seaster)”, afirmou Inocêncio Gasparim, titular da Seaster.

Ampliando-se os demais setores da economia, o Pará foi o quinto colocado na geração de empregos formais em todo território nacional durante o mês de julho, com saldo positivo de 7.356 postos de trabalhos entre admitidos e desligados. “Os números revelam que esse é o melhor resultado do estado do Pará para o mês de julho nos últimos 10 anos, com destaque no setor de construção civil. Com essa quinta colocação, o Pará zera os empregos perdidos durante o ano, passando a ter apenas saldos positivos. O resultado é fruto das obras públicas e das oportunidades do nosso governo”, frisou o secretário.

O Programa Asfalto Por Todo o Pará é um dos responsáveis pela geração de emprego e renda no setor de construção civil. Obras de pavimentação estão previstos em 65 municípios em todo o Estado.

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Agência Pará