Com 40 anos dedicados à literatura, Heliana Barriga é a primeira homenageada da I Festa Literária de Belém

Embaixadora das Infâncias, a escritora paraense Heliana Barriga foi homenageada nesta segunda-feira (19) na programação da I Festa Literária de Belém (Flibe), iniciativa da Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec). 

Heliana é a grande representante da literatura infantil entre os homenageados da festa literária. As crianças da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Ernestina Rodrigues, localizada no bairro de São Brás, saudaram a escritora, em reconhecimento a sua atuação destacada nas escolas da rede municipal de ensino da capital paraense. 

Agora, a biblioteca da EMEIF Ernestina Rodrigues será denominada Heliana Barriga. “Homenagem mais que merecida”, frisou o diretor da unidade, Paulo Ramos. A escola, primeira ser instituída na rede municipal de Educação, atende 280 crianças, com turmas do Jardim até a 5ª série.

A secretária municipal de Educação, professora Márcia Bittencourt, disse que o trabalho de Heliana Barriga só “merece aplausos, pois alimentou o sonho de muitas gerações e continua multiplicando esse amor e afeto”.

Emocionada, a escritora agradeceu pelo carinho e reconhecimento ao seu trabalho, resultado de 40 anos de atividades voltadas à literatura infantil, música, poesia e oficinas. “É uma honra para nós, artistas e escritores paraenses”, disse a homenageada.

Heliana é autora de diversos livros infantis, como “A Anta Antônia”, “A Abelha Abelhuda” e “Acredite Quem Quiser”, e dedica-se também à produção musical voltada às crianças. 

Quem chega ao prédio do Centur, sede da Fundação Cultural do Pará (FCP), respira educação, cultura e arte em diversos formatos. Um deleite para os amantes da literatura, música, cinema, fotografia e outras manifestações artísticas, que incentiva o hábito da leitura e a valorização dos autores paraenses. 

Dança, literatura e inclusão - A programação da manhã desta segunda-feira (19) incluiu apresentações do grupo de carimbó Gira Saia, da EMEIF Sabino Barreto, e de número de dança Uirapuru, da EMEIF Nestor Nonato.

O dia também movimentou os estandes dos autores paraenses e das editoras independentes. “Para o início da semana tivemos muitos visitantes aqui no estande”, informou Francisco Mendes, que coordena o espaço destinado às publicações dos escritores paraenses. 

A professora Lorena Monteiro, da rede municipal de ensino, considerou o espaço adequado para a Flibe. “Bem estruturado, muitas opções de livros, e com preços bem acessíveis. Eu já adquiri várias publicações que poderei utilizar nas salas de aulas”, completou.

A Flibe apresenta uma diversidade de publicações, incluindo literatura infantil, anti-racistas, indígena, educação inclusiva (com audiolivro), livros acadêmicos, sobre a Amazônia e edições gospel. 

“Essa infinidade de temas e assuntos nos atrai até aqui”, disse a psicóloga Flávia Rocha, que aproveitou a folga do trabalho para conhecer a Flibe. “A vontade é comprar de tudo um pouco”, afirmou.

A mesma opinião é compartilhada pela museóloga Galiana Souza, que garantiu estar encantada com o estande de autores independentes.

“A estrutura (da Flibe) está ótima! Preços convidativos e leitura para todos os gostos”, destacou. Ela disse ainda que pretende visitar outros dias o espaço porque considera importante “valorizar os escritores paraenses”.

A I Flibe, que também vai homenagear os escritores Paes Loureiro e Antônio Juracy Siqueira, além da professora Zélia Amador, prossegue até o dia 23 (sexta-feira) com extensa programação, das 9 às 21 h, na sede da Fundação Cultural do Pará, no Centur. 

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^{Ag. Belém}