Entre janeiro e junho de 2022, o estado do Pará gerou 2.779 novos postos de trabalho no setor da indústria. No período, foram registradas 24.513 contratações e 21.734 demissões. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA).
Por meio de nota, o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), José Conrado Santos, afirma que, apesar do resultado positivo, o estado continua trabalhando para manter o ritmo de crescimento do setor. “Estamos atentos para a relevância das pequenas e médias indústrias que ainda sentem as repercussões negativas causadas pela pandemia. Neste sentido, criamos o programa de valorização do produto paraense, o ‘Feito no Pará, pode comprar’, para apoiar essas empresas no atendimento às demandas dos grandes projetos”, disse.
“Além disso, enquanto novas reformas não são adotadas pelo Governo Federal, estamos nos mobilizando de outras maneiras para melhorar o ambiente de negócios dentro do Pará, gerando mais postos de trabalho e desenvolvimento, como por exemplo, a parceria com o Governo do Estado em projetos para atrair investimentos privados, e com a Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA) para reduzir a alíquota de importação de máquinas, o que facilitaria a modernização do nosso parque industrial que está defasado”, complementa a nota.
O mesmo levantamento revela que, considerando apenas o mês de junho, o Pará também teve saldo positivo de empregos formais. No período, foram feitas 4.420 admissões e 3.523 desligamentos, ou seja, 897 novas vagas preenchidas no setor.
Na avaliação do advogado especialista em direito falimentar e tributário, Jorge Lucas de Oliveira, o resultado é consequência de uma retomada gradual da economia, após um período delicado provocado pela pandemia.
“O estado do Pará, por ser um dos principais exportadores de commodities, puxado, principalmente, pela mineração e pelo agronegócio, se beneficia muito do momento, porque o estado é uma das fontes abastecedoras de um mundo que estava parado e que está voltando agora ao ritmo normal de consumo. A indústria paraense representa cerca de 34% do PIB do estado, o que é um dado extremamente positivo, o que comprova o alto nível de pujança dos complexos industriais desenvolvidos no Pará”, considera.
No mesmo mês, todos os estados da região Norte tiveram saldos positivos de empregos formais na indústria. O destaque é para o Amazonas, seguido do Pará, Rondônia, Tocantins, Amapá e Acre. Confira abaixo:
Brasil 61
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