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Governo debate plano estratégico para desenvolver as cadeias produtiva do Pará

Ação foca no aumento da produção de sete potencialidades e na geração de emprego e renda para o Estado

A estratégia é impulsionar a cadeias de cacau, dendê, açaí, grãos, mandioca, pecuária e aquiculturaA Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap) apresentou ao governador do Estado, Helder Barbalho, nesta terça-feira (16), o plano estratégico para desenvolvimento de cadeias produtivas do Pará. A ação visa impulsionar o agronegócio e gerar emprego e renda para o Estado. A apresentação ocorreu no Palácio dos Despachos.

Estiveram presentes no encontro o titular da Sedap, Hugo Suenaga; o presidente do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), Bruno Kono; o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adler Silveira; o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer; e o chefe da Casa Civil, Parsifal Pontes.

“Com este plano, estamos pensando na valorização das cadeias produtivas e identificando os obstáculos que elas precisam superar para ajudar no desenvolvimento do Estado. Ele é de extrema importância, pois busca não somente aumentar a produção, mas também gerar emprego e renda para o Pará” - governador do Pará, Helder Barbalho.

O plano foca em sete cadeias produtivas do Estado – cacau, dendê, açaí, grãos, mandioca, pecuária e aquicultura, mostrando a potencialidade de crescimento de cada uma delas no Pará, e pensando no avanço e desempenho de elevação tanto de produção quanto de rentabilidade de cada cadeia.

“A expectativa de crescimento com esse plano é que tenhamos um aumento de 25% de áreas plantadas e de 26% de área colhida nesses sete segmentos, além de aumentar 46% do valor da produção e 38% nas exportações. E o mais importante é que teremos um aumento de 36 mil postos diretos de trabalho, alta de 13% em relação ao que a gente vivencia hoje. Focamos também na pecuária, dentro do nosso planejamento de quatro anos (2020-2023), e estamos prevendo tornar o Pará o primeiro produtor de cabeça de gado do Brasil” - Hugo Suenaga, titular da Sedap.

A cadeia produtiva não é somente produzir, mas também, verticalizar a produção, por esse motivo, a regularização fundiária é de extrema importância nesse processo. Segundo o presidente do Iterpa, Bruno Kono, a regularização acaba sendo transversal nesse processo produtivo, pois não trata apenas de garantir a segurança jurídica do produtor, mas faz com que ele tenha paz para produzir, tendo um instrumento jurídico que vai ajudá-lo a acessar créditos, por exemplo. 

“E é justamente no acesso ao crédito que o Iterpa participa dentro do conceito de cadeia produtiva, ou seja, damos a oportunidade para que o produtor acesse o recurso e consiga melhorar a produção dele, implantando novas tecnologias mais sustentáveis, que deem mais resultado”, explicou Kono. 

O presidente do Instituto de Terras ressaltou que a regularização fundiária serve para que o produtor rural tenha um ativo que possa ser utilizado para ele fazer uma captação de recurso financeiro e, assim, investir na sua produção. “Com isso, ele melhora a quantidade, preenchendo os requisitos técnicos para que essa produção tenha uma aceitação no mercado, sendo responsável não apenas pela ocupação dele, mas também pela renda”, pontuou Bruno Kono.

Além das parcerias com entidades governamentais, o plano estratégico para desenvolvimento de cadeias produtivas no Estado do Pará conta com o apoio da iniciativa privada.

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Agência Pará